O governo do Reino Unido, por meio da Chanceler do Tesouro Rachel Reeves, formalizou apoio ao projeto de transformação do Old Trafford, que envolve investimentos estimados em £ 2 bilhões (R$ 14,7 bilhões), destacando a iniciativa como um “exemplo brilhante” de promoção do crescimento econômico, reforçando sua relevância não apenas para o Manchester United, mas para a economia local e nacional.
Neste momento, o clube desenvolve diferentes planos para revitalizar a região. Entre as possibilidades em discussão, destaca-se a construção de um novo estádio com capacidade para até 100 mil pessoas. Outra alternativa é a ampliação do estádio atual para comportar 87 mil torcedores. A definição do plano final está prevista para até o meio do ano, fim da temporada europeia 2024/25.
Um estudo de viabilidade desenvolvido pela equipe na última semana apontou que o projeto tem potencial para criar mais de 90 mil oportunidades de emprego e movimentar até £ 7,3 bilhões (R$ 45,5 bilhões) na economia do país.
Para que o plano se concretize, o apoio do setor público é considerado essencial, especialmente em questões como melhorias na infraestrutura de transporte e na oferta de moradias. Apesar do suporte do bilionário Sir Jim Ratcliffe, que detém uma participação acionária de 28,94% no futebol do Manchester United, e da influente família Glazer, que controla mais de 40% das ações do clube, a captação de recursos segue como um ponto de atenção.
Enquanto a instituição assumirá a responsabilidade pelo financiamento da obra, o governo planeja estabelecer uma corporação de desenvolvimento para apoiar a revitalização da área ao redor. Essa iniciativa englobará a criação de novas zonas residenciais, comerciais e espaços públicos.
Para Omar Berrada, CEO do United, o clube está diante de uma oportunidade única para transformar a região, contribuindo para o crescimento da Grande Manchester e criando um legado duradouro para o distrito de Trafford.
O prefeito de Manchester, Andy Burnham, também manifestou apoio à iniciativa, comparando sua importância ao impacto dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 no desenvolvimento econômico e social.
“É a maior oportunidade de regeneração urbana desde então. Faz parte do nosso plano de 10 anos para impulsionar o crescimento em toda a região”, afirmou.