É inegável que o início de 2025 está sendo dominado pela Kings World Cup of Nations, torneio internacional de Fut7 organizado pela Kings League. A competição entre seleções da liga criada pelo ex-jogador Gerard Piqué teve início em 1º de janeiro e já alcançou mais de 40 milhões de espectadores em todas as plataformas.
Criada e organizada pela Kosmos, a Kings League tem revolucionado a maneira de entender o futebol. Essa liga de futebol 7, com equipes presididas por streamers e criadores de conteúdo de destaque, integra inovações que unem o futebol tradicional às últimas tendências em esports e comunicação.
O país do futebol não poderia ficar de fora, dada a força do mercado, do ambiente digital e a popularidade da modalidade. Prova disso é que a Kings League anunciou um torneio entre clubes no Brasil, previsto para acontecer em março deste ano.
Na Kings World Cup Nations, que acontece neste momento na Itália, a Seleção Brasileira foi formada pela FURIA FC, equipe de futebol de uma das maiores organizações de eSports do mundo, e a G3X, time de Gaules. Em entrevista ao MKTEsportivo, o cofundador da FURIA e presidente do Brasil na Kings World Cup Nations, Cris Guedes, comentou sobre o crescimento da liga e as expectativas para o torneio nacional.
“O Brasil é o país de futebol. Tudo que envolve futebol no nosso país se torna referência. Acredito que o sucesso vem da junção entre FURIA e G3X, com o Gaules e O Estagiário, que são potências no mundo do entretenimento. Tenho pra mim que a Kings League do Brasil vai ser a principal liga do mundo por conta dessas pessoas envolvidas e pela conexão do país com o futebol”, disse Guedes.
A Kings League Brasil contará com nomes de peso, como Kaká e Neymar Jr. como presidentes, Vinícius Jr. como dono de equipes, além de diversos streamers e celebridades, incluindo Cris Guedes, Gaules, O Estagiário, Cerol & Nobru, Jon Vlogs, Paulinho o Loko & Luquet4, Coringa, Ludmilla, Nyvi Estephan e KondZilla & Michel.
“Acho importante essa união de todos os streamers e pessoas influentes no Brasil para a fomentação da liga, porque nós vemos como a Kings League é um sucesso na Espanha e como tudo começou lá. Então a gente consegue replicar o que já foi feito na Espanha, aqui para o Brasil”, acrescentou.
A Seleção Brasileira segue forte na competição, com duas vitórias sobre a Coreia do Sul e a Alemanha. O Brasil agora enfrentará a Turquia nas quartas de final, nesta quinta-feira, às 14h.
“Nos preparamos melhor do que todo mundo ali. Somos um time que se conhece e que joga junto. Acho que o sucesso da seleção brasileira hoje na Nations Cup, irá refletir no sucesso da Kings League Brasil. Isso foi dito pelo próprio Piqué, que está muito animado com a performance do nosso time. A expectativa é enorme de sairmos com o título e estamos trabalhando por isso. Se nos tornarmos o primeiro campeão mundial de seleções, todo mundo irá assistir a Kings League Brasil”, explicou Cris.
Até o momento a competição atingiu mais de 75 milhões de visualizações e está sendo vista em mais de 75 canais diferentes. No âmbito comercial, grandes marcas estão patrocinando a competição dada a exposição que a mesma geraria, entre elas, McDonald’s, Red Bull, Spotify, entre outras.
“O mundo está vivendo a era da internet, e acho que a Kings League encontrou seu ponto-chave nisso. O Fut7 trouxe modernidade para o futebol e, mesmo ainda sendo amador no Brasil, pode transformar a vida de muitos jovens. Esse é o nosso objetivo com o fortalecimento da modalidade. Acredito que esse esporte se destaca em relação ao futebol por se basear no entretenimento. É um show à parte, e as redes sociais aproximam ainda mais esse conceito”, concluiu.
Confira a entrevista completa com Cris Guedes, cofundador da FURIA e presidente do Brasil na Kings World Cup Nations 2025:
MKTEsportivo – Como a participação de ex-jogadores, atletas, influencers, streamers, entre outras inúmeras celebridades, auxilia na chegada da Kings League aqui no Brasil? E de que forma esse apoio pode contribuir para o sucesso da liga no país?
Cris Guedes – Eu acho importante essa união de todos os streamers e pessoas influentes no Brasil para a fomentação da liga, porque nós vemos como a Kings League é um sucesso na Espanha e como tudo começou lá. Então, a gente consegue replicar o que já foi feito na Espanha aqui para o Brasil. O Piqué, junto com a Kings League, está fazendo um trabalho incrível ao redor do mundo, já que, além da liga no Brasil, já temos a Kings League América, Kings League Espanha, entre outras regiões.
Qual a sua expectativa pessoal em relação à chegada da Kings League no Brasil, e como essa expansão do torneio pode fortalecer a imagem da FURIA no cenário nacional e internacional?
Minha expectativa é a melhor possível. Eu, o Gaules e o Estagiário estamos dando a vida para ganhar esse campeonato. Montamos as melhores estruturas para os jogadores de Fut7. Hoje, a modalidade ainda é amadora no Brasil, mas a gente acredita que, com a chegada da Kings League e o Brasil fazendo um bom campeonato na Kings World Cup of Nations, podemos mudar o cenário do futebol de 7 no Brasil e, consecutivamente, ter sucesso no mundo. O Brasil é o país do futebol, então creio que podemos ganhar esse primeiro mundial de seleções.
No futebol, o Brasil tem cinco Copas do Mundo. Por que não replicar isso na Kings League? O futebol de 7 é um futebol amador no Brasil. Por que não começar a profissionalizar isso e dar um futuro melhor para os próprios jogadores? A gente tem hoje o exemplo do Kelvin, do Lipão, do Leleti e do Andreas.
É bem interessante ver essa conexão do esporte com o entretenimento, mas também entender que ele é capaz de mudar vidas conforme a competição cresce.
Esse é o meu objetivo e o do Gaules: mudar a vida da ‘molecada’. Todas as vezes que a gente entra ali em campo, quando vou bater um pênalti, a minha vida vai continuar. Mas, se eu não treinar aquele pênalti, se eu não executá-lo, eu tenho uma responsabilidade com o futuro dos jovens também. Eu quero impactar mais a vida da molecada. Consecutivamente, o sucesso da FURIA e da G3X vai vir, e a gente vai conseguir impactar mais jogadores com isso.
Qual o seu papel como presidente da equipe nesse torneio entre seleções?
Recebi o convite do Piqué, que foi feito através da FURIA. Como já havíamos recebido o convite para o Mundial de Clubes, mergulhamos de cabeça e dividimos um pouco as funções, entre a parte operacional e a parte de performance. Fiquei responsável pela parte de performance, pois sou apaixonado por isso desde pequeno. Sou um dos melhores amigos do Neymar, então costumo viver essa busca por performance com ele no dia a dia, com treinos e tudo mais.
Amo futebol, sou completamente apaixonado, então estudo o esporte a fundo e consigo dar meus pitacos. Escolhemos bem: unimos a estrutura técnica da FURIA com a da G3X. Trouxemos um coordenador técnico, o Dudu, o técnico Vamp, o auxiliar técnico. Tudo isso para garantir uma estrutura sólida, uma estrutura muito forte, para conseguirmos passar o melhor aos jogadores.
Hoje, a FURIA é referência como organização. A G3X está no começo, mas já faz um excelente trabalho no futebol. Inclusive, perdemos para eles na final da Copa Desimpedidos e nas quartas de final da Kings World Cup. Perdemos para o time que chegou à final. Por isso, acredito que a junção entre FURIA e G3X resultou no time perfeito.
Quanto a mim, minha maior contribuição para a Seleção Brasileira, além de ser presidente e ter essa imagem institucional, é na área de performance. É nisso que eu deposito meu maior esforço.
O torneio entre países atraiu mais de 40 milhões de espectadores logo nos primeiros dias de competição. Quais fatores você acredita que explicam esse rápido crescimento de audiência?
O Brasil é um país de futebol. Tudo que envolve futebol no nosso país se torna referência. Acho que o sucesso vem da junção entre FURIA e G3X, com o Gaules e o Estagiário, que são potências no mundo do entretenimento atualmente. Tenho pra mim que a Kings League do Brasil vai ser a principal liga do mundo por conta dessas pessoas envolvidas e pela conexão entre Brasil e futebol.
A Kings League cresce cada vez mais com conteúdos em diferentes plataformas e redes sociais como TikTok e Instagram. Como esse alcance pode ajudar a atrair novos públicos e novos patrocinadores?
O mundo está vivendo essa era da internet e acho que a Kings League achou seu ponto chave nisso. O Fut7 trouxe modernidade para o futebol, a exemplo do meu pai que assistia futebol de vez em quando, mas assiste todos os jogos da Kings League por ser um entretenimento, um show à parte.
Com o Brasil indo bem nessa Copa, qual a expectativa sobre a possibilidade de título e como isso pode alavancar quando o torneio entre clubes chegar aqui no Brasil em 2025?
Nos preparamos melhor do que todo mundo ali. Somos um time que se conhece e que joga junto. Então, eu acho que o sucesso da Seleção Brasileira hoje, no Mundial, na Nations Cup, é parte do sucesso que vai ter na Kings League Brasil. Isso foi dito pelo próprio Piqué, que está muito animado com a performance do nosso time.
A expectativa é enorme de sermos campeões, e estamos trabalhando por isso. Se nos tornarmos o primeiro campeão mundial de seleções, todo mundo irá assistir à Kings League Brasil.
E eu fiz uma promessa: caso a Seleção Brasileira seja campeã, eu vou fazer a tatuagem do título na perna, porque é um sonho de criança que eu tive. Eu bati o pênalti contra a Alemanha, e foi um dos momentos mais felizes da minha vida, um dos momentos mais esperados por mim, e nada mais justo do que gravar isso na minha pele e levar para o resto da minha vida.