Apesar de já ter anunciado os patrocinadores – Hisense, Inbev e Bank of America – e os direitos de transmissão (DAZN), a Fifa ainda não definiu a remuneração a ser distribuída entre os times participantes do Super Mundial de Clubes. A entidade continua trabalhando nos detalhes relativos à arrecadação total do evento e nos critérios que determinarão as cotas repassadas às equipes.
Apesar de o processo estar em uma etapa avançada, a resolução sobre os valores ainda não foi oficializada. O principal fator que contribuiu para esse atraso foi a receita obtida com o torneio, que não atingiu as projeções iniciais, inclusive diminuindo o valor dos ingressos.
A Fifa, que antecipava montantes comparáveis aos da Copa do Mundo para os direitos de transmissão, firmou um contrato global de aproximadamente US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) com a DAZN, conforme informações do Uol. A empresa de streaming, que enfrenta desafios financeiros recentes, tem a possibilidade de sublicenciar esses direitos para emissoras de TV ao redor do mundo. Em paralelo, a Globo já iniciou negociações com o canal visando transmitir o Mundial que teve sua bola oficial divulgada recentemente.
Quatro clubes brasileiros estarão na competição, que ocorrerá nos Estados Unidos entre 14 de junho e 13 de julho. Fluminense, Flamengo, Palmeiras e Botafogo garantiram suas vagas após vencerem as últimas quatro edições da Copa Libertadores da América. A arrecadação obtida com o evento será integralmente destinada a financiar as cotas dos clubes, descontados apenas os custos operacionais. A Fifa informou que não utilizará recursos do seu próprio caixa nem buscará lucro com a realização do torneio.
A entidade, visando à distribuição de recursos, estabeleceu que todos as agremiações receberão uma cota básica referente aos três primeiros duelos, porém está em discussão as diferenças nos valores destinados a cada instituição, considerando que as equipes com marcas mais consolidadas, como o Real Madrid, tendem a exigir remunerações mais elevadas, enquanto times de outras regiões, como os da Oceania, estão inseridas em outras condições de negociações.