A Liberty Media, conglomerado proprietário da F1, anunciou crescimento de 6% na receita da categoria em 2024. O levantamento mostrou que a competição arrecadou US$ 3,65 bilhões, em comparação com os US$ 3,2 bilhões registrados no ano anterior.
O incremento foi atribuído principalmente às receitas de direitos de mídia e ganhos com acordos de patrocínio.
Apesar do resultado positivo, a receita do quarto trimestre ficou abaixo do ano anterior, somando US$ 1,17 bilhão, em comparação com os US$ 1,23 bilhão de 2023.
Os últimos meses do ano também exibiram queda na receita operacional, totalizando US$ 126 milhões, e o OIBDA (lucro antes de depreciação e amortização ajustado) caiu para US$ 200 milhões. A queda no valor foi atribuída à menor arrecadação com direitos de mídia.
Apesar das dificuldades no fim do ano, a temporada passada apresentou aumento na receita primária, com crescimentos em todas as principais fontes financeiras da categoria.
Além disso, a F1 também exibiu incremento significativo em sua base de fãs, conquistando ainda mais espectadores na TV, indo para 1,6 bilhão espectadores somados, e acréscimo no público presente nas corridas, alcançando 6,5 milhões, indicando 9% a mais de entusiastas nas etapas do calendário que em 2023.
Somando-se às receitas, a categoria também renovou com vários patrocinadores importantes e estendeu parcerias, incluindo acertos com a Crypto.com até 2030, LVMH e a chegada da Allwyn.
“Estamos igualmente otimistas sobre 2025, pois marcamos o 75º aniversário da F1, o que fornecerá um impulso substancial para nossa marca,” afirmou Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1.
