Por decisão do novo acionista do Manchester United, Jim Ratcliffe, o clube segue com um amplo corte de gastos, afetando diversas áreas operacionais. Uma das medidas inclui o fechamento da cantina dos funcionários em Old Trafford e a substituição das refeições gratuitas por opções mais simples, como frutas.
A determinação também será aplicada ao centro de treinamento de Carrington. No local, apenas os jogadores continuarão recebendo refeições gratuitas. Os demais empregados terão acesso apenas a pão e sopa. A cantina dos funcionários em Old Trafford encerrará suas atividades ao fim desta semana. Atualmente, quem trabalha no estádio tem direito a um passe que garante refeições, chá e café sem custo.
Desde que assumiu uma parcela do controle do time, Ratcliffe tem promovido uma série de medidas para reduzir as despesas. Estima-se que o chefe do clube possa realizar cerca de 200 demissões nos próximos dias. Nos últimos três anos, a agremiação registrou um prejuízo de £ 300 milhões (aproximadamente R$ 2,1 bilhões), intensificando a necessidade de ajustes financeiros.
Entenda a crise do Manchester United
Em 2024, a Ineos adquiriu 25% do Manchester United em um investimento de US$ 1,6 bilhão. Desde então, a empresa tem implementado cortes para reduzir custos operacionais. Entre as ações já adotadas, estão a demissão de 250 funcionários, o encerramento da remuneração de Sir Alex Ferguson como embaixador da equipe e o fim do custeio de viagens para empregados em finais de competições. Outras reduções seguem em avaliação.
A empresa também é parceira do Tottenham e estuda encerrar antes do previsto o contrato de patrocínio firmado entre as partes. Enquanto implementa cortes no United, a Ineos enfrenta uma onda de protestos de torcedores em Old Trafford, que questionam as decisões financeiras e seus impactos internos.
