Indústria

Zapping destaca tecnologia como peça-chave para potencializar a experiência do torcedor

Chico Vargas, Country Coordinator da empresa, participou do The ARENA e destacou como a qualidade tecnológica garante um diferencial superior ao usuário

Zapping destaca tecnologia como peça-chave para potencializar a experiência do torcedor

28 de fevereiro de 2025

4 minutos de Leitura

A primeira edição do The ARENA, evento realizado pelo MKT Esportivo e MField, reuniu diversos profissionais de peso da indústria do esporte do país. No painel que abordou maneiras de agregar valor à experiência do fã, Chico Vargas, Country Coordinator da Zapping, ofereceu ao público presente a sua ampla experiência no mercado de mídia.

A empresa lidera o setor de streaming na América Latina e, em 2025, é uma das responsáveis pela transmissão do Campeonato Paulista.

No evento, Chico abordou o serviço inovador de aplicações tecnológicas da Zapping diante da vasta concorrência entre grupos de mídia no Brasil. Além disso, trouxe insights sobre a importância de engajar cada vez mais o consumidor.

Apesar de ganhar ainda mais notoriedade no Brasil com a exibição de 91 confrontos do Paulistão, a Zapping já possui um amplo portfólio de eventos esportivos, incluindo a Série C do Brasileirão, o Campeonato Paulista Feminino de Basquete, o Mundial Feminino de Handebol Sub-18 e Sub-20, entre outros.

No The ARENA, o jornalista, natural de Florianópolis, trouxe sua visão do esporte como entretenimento, e como isso o levou a pensar em formas de impulsionar o crescimento de modalidades além do futebol no Brasil.

“A Zapping vem de uma base de tecnologia. É uma empresa que está há seis anos no Chile, crescendo no Peru, Equador e no Brasil há pouco mais de um ano e meio. A plataforma busca oferecer um modelo de transmissão com funcionalidades inovadoras que transforma a maneira de se assistir a uma partida ou evento”, destacou.

“Hoje, graças a essa abordagem tecnológica, conseguimos proporcionar ao consumidor a possibilidade de assistir a uma partida enquanto acompanha, na mesma tela, estatísticas em tempo real, escalações, além de retroceder a transmissão para rever um momento específico e acessar um resumo dos melhores lances ao final do jogo. Tudo isso por meio de aplicações de inteligência artificial desenvolvidas pela empresa”, continuou.

Apesar da ampla variedade de competições exibidas pela plataforma, a Zapping carrega consigo o esforço central em ofertar um modelo de transmissão moderno e intuitivo para os usuários.

“O que podemos presumir aqui é que nosso foco de aprimoramento e diferencial para o consumidor final está na tecnologia. Especialmente na questão da latência, que é essencial para oferecer a melhor experiência possível. Todo mundo busca reduzir ao máximo o atraso para que os lances importantes, como um gol, sejam exibidos quase em tempo real — idealmente com um delay de apenas dois ou três segundos, semelhante à TV aberta. Por isso, estamos trabalhando para alcançar o mais alto nível de qualidade tecnológica e garantir uma experiência superior ao usuário”, salientou.

Outro tema abordado foram as estratégias de atração buscando uma nova geração consumidora de esportes, que está cada vez mais inclinada aos conteúdos rápidos, cortes, oriundos de mídias sociais.

“Hoje já estão sendo firmados pacotes de direitos esportivos exclusivamente para highlights, tanto para competições como a Copa do Mundo quanto para a Libertadores. Um exemplo concreto disso é a parceria da Conmebol com a CazéTV, que vai produzir conteúdos de Instant Highlights com um delay de 5 minutos em comparação a transmissão do jogo. As marcas, assim como a Zapping, estão cada vez mais focadas em atender esse público segmentado, que tem uma certa ansiedade em consumir conteúdo”, explicou Chico.

Diante da constante evolução não apenas na forma de exibir conteúdos esportivos, mas também na diversidade de seus públicos-alvo, as marcas e competições têm adotado novas táticas para conquistar consumidores de diferentes gerações. Um exemplo disso é a Fórmula 1, que tem se tornado cada vez mais popular entre os mais jovens. Prova disso são as recentes parcerias da categoria com empresas conhecidas por atender os públicos das gerações Z e Alfa, como a LEGO e a Hot Wheels.

“O Bernie Ecclestone, empresário e ex-presidente da Formula One Magnagment (FOM) e da Formula One Administrativo (FOA), acreditava que a F1 era uma competição para os mais jovem nos dias atuais. A série Drive to Survive, que já conta com seis temporadas na Netflix, tem como público-alvo espectadores de até 35 anos”, concluiu.

Compartilhe
ver modal

Assine a newsletter do MKT