Indústria

Octagon Latam: marcas devem compreender o ecossistema complexo que envolve a experiência do fã

Marcelo Mandia, CEO da agência que completou 15 anos no Brasil em 2024, marcou presença na primeira edição do The ARENA

Octagon Latam: marcas devem compreender o ecossistema complexo que envolve a experiência do fã

06 de março de 2025

3 minutos de Leitura

“Há 15 anos construindo o marketing esportivo no Brasil”. Partindo deste posicionamento, a Octagon Latam foi um dos players que participou da primeira edição do The ARENA, evento realizado pelo MKTEsportivo e pela Mfield. A empresa de consultoria e agência de marketing esportivo e entretenimento, do empresário e ex-jogador Ronaldo Nazário, foi representada pelo seu CEO, Marcelo Mandia.

Ao lado de grandes nomes do mercado esportivo, como Chico Vargas, Country Coordinator da Zapping e Thiago Freitas, Diretor de Operações da Roc Nation Sports Brasil, o executivo participou do painel “Como agregar valor à experiência dos fãs”.

Criar ativações e experiências aos fãs, aliás, é uma das especialidades da agência, que já liderou projetos para a Copa do Mundo da FIFA, Jogos Olímpicos, e encabeçou campanhas para marcas como PepsiCo, Mastercard, XP Investimentos, Betfair e Budweiser em diversos eventos e para variadas organizações, como Champions League, NBA, NFL e Copa Libertadores.

“A Octagon Latam vê o esporte e o entretenimento extremamente conectados. Com as ativações, buscamos oferecer aos fãs algo que eles ainda não têm, mesmo que já sejam consumidores de algum esporte. Nesse aspecto, se encaixam viagens exclusivas, acesso a algum conteúdo de determinado esporte, entre outras possibilidades. Acredito que, nos dias de hoje, olhar o marketing esportivo de forma isolada do entretenimento é algo muito limitado. O setor está cada vez mais cruzando outras áreas, como a moda e lifestyle, por exemplo” comentou Marcelo Mandia.

Responsável também por esforços ligados ao jogo da NFL no Brasil, realizado em setembro do ano passado, o executivo destacou como muitos fãs acabando se ligando mais no lifestyle de determinada modalidade, do que em acompanhar uma equipe ou atleta de maneira mais assídua.

“É importante analisar um fã além da prática do esporte. Muitos consomem um esporte sem necessariamente praticá-lo e acabam se interessando mais pelo lifestyle e pela cultura do que pelas regras. O Jogo da NFL em São Paulo é um grande exemplo disso. O evento estava lotado, mas uma boa parte nunca jogou futebol americano. Levar esse olhar para as marcas é essencial para que compreendam o ecossistema complexo que cerca a experiência de um consumidor no marketing esportivo”, explicou.

Há oito anos na agência, Marcelo analisou a considerável evolução do entendimento na estratégia das marcas e como o marketing esportivo se encaixa neste ecossistema, seja através de um patrocínio ou de uma ação pontual. O executivo destacou ainda o auxilio de ferramentas de inteligência artificial para mensurar resultados de campanhas e ativações.

“Pensando estrategicamente, nós, como agência, entendemos que o melhor caminho é contar uma história que se construa a partir da jornada do fã, cruzando as características da marca com o esporte. Isso envolve compreender toda a experiência de alguém que vai assistir a um jogo e analisar em quais momentos a marca pode interagir com ele, seja no pré, durante ou no pós-partida”, afirmou Mandia.

“Para qualquer ativação produzida pela Octagon Latam, trabalhamos sempre com três pilares fundamentais: transmissão, conteúdo e influência. E isso não é importante apenas para o marketing esportivo, mas para qualquer ação de marketing. Sem uma estratégia clara de visibilidade sobre como uma campanha pode performar em transmissão, conteúdo interativo e influência, a tendência é que ela tenha um impacto de curto prazo”, finalizou.

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