O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a criação de uma força-tarefa para supervisionar os preparativos da Copa do Mundo de 2026, que será coorganizada pelos Estados Unidos, México e Canadá.
Trump liderará a comissão, que contará com a participação de JD Vance, vice-presidente do país, e de um diretor-executivo a ser nomeado, que ficará responsável pelas operações diárias.
A força-tarefa não se limitará apenas ao evento de seleções, mas também cuidará da Copa do Mundo de Clubes, que contará com a participação de 32 clubes e servirá como um teste para as instalações que serão utilizadas no Mundial de seleções, previsto para o ano seguinte.
Tensões internas e externas
A situação nos EUA está marcada por crescente hostilidade em relação aos imigrantes hispânicos. As ações das autoridades locais de deportação têm gerado divisões, com imigrantes, especialmente mexicanos e de países da América Central, lançando aplicativos para alertar sobre os locais de operação dos agentes de imigração.
Além disso, declarações de Trump sobre a possibilidade de tornar o Canadá o “51º estado” dos EUA causaram indignação no país vizinho, aumentando ainda mais as tensões.
Apesar de seu estilo confrontador nas relações externas, Trump tem cultivado uma aliança com Gianni Infantino, presidente da FIFA. Infantino esteve presente na Casa Branca durante a assinatura da ordem executiva que cria a força-tarefa para a Copa de 2026.
Em uma demonstração de proximidade, o presidente da FIFA mostrou a Trump o troféu da Copa do Mundo de Clubes, projetado pela Tiffany a pedido de Jared Kushner, genro de Trump.
Infantino destacou que a Copa do Mundo de 2026 terá um impacto econômico significativo, estimando US$ 40 bilhões em benefícios para a economia global. No entanto, ele não apresentou estudos concretos para apoiar essa projeção.
A Copa do Mundo de 2026 será realizada nas 11 cidades-sede norte-americanas, com o Metlife Stadium, em Nova Jersey, sendo o local da grande final. Durante o evento, os EUA terão a oportunidade de celebrar o 250º aniversário do país, algo destacado pela Casa Branca como uma chance de demonstrar o “orgulho e hospitalidade da nação”, enquanto promove o crescimento econômico por meio do esporte.