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Massimo Calvelli deixará o cargo de CEO da ATP

O executivo italiano, que assumiu o cargo em janeiro de 2020, encerrará seu ciclo na entidade para se tornar sócio operacional da RedBird

Massimo Calvelli deixará o cargo de CEO da ATP

08 de abril de 2025

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Massimo Calvelli deixará o comando da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) em junho deste ano. O executivo italiano, que assumiu o cargo em janeiro de 2020, encerrará seu ciclo na entidade para se tornar sócio operacional da RedBird, empresa norte-americana de investimentos. A informação foi divulgada pela Bloomberg.

“Foi um privilégio servir como CEO da ATP nos últimos cinco anos. Estou orgulhoso do progresso que fizemos juntos e profundamente grato à equipe com a qual trabalhei. Com novas oportunidades pela frente, sairei com um sentimento de orgulho e desejo a todos na ATP sucesso contínuo na jornada que está por vir”, disse Calvelli em comunicado oficial.

Vale lembrar que a ATP, junto com outras entidades que regem o esporte, está sendo alvo de uma ação judicial movida pela Associação de Jogadores Profissionais de Tênis (PTPA), liderada por Novak Djokovic. A organização acusa a ATP, a WTA (Associação de Tênis Feminino), a ITF (Federação Internacional de Tênis) e a ITIA (Agência Internacional de Integridade do Tênis) de práticas anticompetitivas, abuso sistêmico e negligência em relação ao bem-estar dos atletas.

Em resposta, a ATP negou as acusações. “Rejeitamos veementemente a premissa das alegações da PTPA. Acreditamos que o caso é totalmente infundado e iremos defender nossa posição com firmeza”, declarou a entidade.

Em paralelo à crise institucional, ATP e WTA avançam em uma possível fusão. As duas organizações apresentaram recentemente um plano comercial conjunto, que abrange os quatro torneios do Grand Slam — Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open.

O documento, com 23 páginas, foi elaborado pelo presidente da ATP, Andrea Gaudenzi, que acumulará também o cargo de CEO interinamente, e por Steve Simon, presidente da WTA. O relatório destaca os desafios enfrentados pelo esporte, como a estrutura fragmentada, a dificuldade de atrair grandes contratos de mídia e patrocínio e a temporada excessivamente longa.

A mudança, se aprovada, pode redesenhar o modelo de negócio do tênis profissional, oferecendo mais sustentabilidade ao circuito e melhores condições para atletas e organizadores.

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