O Santa Cruz está perto de concluir as últimas diligências que faltavam para a constituição da sua SAF, liderada pelos mineiros Vinícius Diniz e Márcio Cadar.
De acordo com o ge, o ponto decisivo do acordo envolvia o lastro financeiro apresentado pela sociedade. Em outras palavras, as garantias bancárias necessárias para uma operação de tal importância.
Como noticiado no MKTEsportivo, a promessa do aporte de R$ 1 bilhão em até 15 anos, sacramentada em janeiro a partir da assinatura da vinculante, visa vender 90% das ações à Cobra Coral Participações S/A.
Em 21 de março, a due diligence (alinhamento final de contratos) precisou ser adiada. Daí em diante, advogados e escritórios que trabalham no processo passaram a analisar os materiais enviados pelos empresários nos últimos 15 dias.
Enquanto isso, os investidores já têm participado ativamente da gestão do futebol do clube, financiando contratações e outras operações, mesmo antes da formalização completa da SAF.
O próximo passo envolve a apresentação da proposta ao Conselho Deliberativo do clube, seguida pela convocação de uma Assembleia Geral de Sócios, conforme o estatuto do Santa Cruz. Este processo deverá ocorrer nos próximos meses, com a SAF prevista para estar plenamente operacional após a conclusão dessas etapas.
Apesar dos avanços, o período até a transferência total do futebol do Santa Cruz para a Cobra Coral Participações S/A deverá ser longo.
Até aqui, a SAF de Vinícius Diniz e Cadar, que conta com apoio do grupo de acionistas formado por Iran Barbosa, Marcus Bittar e Alexandre Kubstcheck, vem atuando de forma oficiosa e não oficial, uma vez que ainda existem procedimentos administrativos para serem cumpridos.