Indústria

Conselho Fiscal do Corinthians irá reabrir contas de 2023 e 2024

A decisão foi tomada após semanas de pressão interna, manifestações da oposição e cobranças públicas por maior transparência na gestão

Foto: Marcos Ribolli

22 de maio de 2025

2 minutos de Leitura

O Conselho Fiscal do Corinthians confirmou, nesta quarta-feira (21), a reabertura oficial da análise das contas referentes aos exercícios financeiros de 2023 e 2024. A decisão foi tomada após semanas de pressão interna, manifestações da oposição e cobranças públicas por maior transparência na gestão alvinegra.

A medida ocorre em um momento delicado para o clube, que vive um cenário de instabilidade política e desafios financeiros. A reavaliação das contas foi aprovada em reunião extraordinária na última segunda-feira (19), com o objetivo de aprofundar a apuração sobre contratos firmados, passivos financeiros e a execução do planejamento orçamentário deste ano.

De acordo com fontes ligadas ao Conselho Fiscal, o foco da nova análise está em pontos considerados “sensíveis” da contabilidade corintiana: contratos de patrocínio, intermediações na aquisição de atletas, gestão de receitas futuras da Neo Química Arena e renegociação de dívidas.

O relatório inicial das contas de 2023, apresentado no final de março, já havia apontado um déficit superior a R$ 140 milhões, com aumento do endividamento e dificuldades no fluxo de caixa. No entanto, conselheiros da oposição apontaram a necessidade de revisitar os números diante de contratos recentes e operações realizadas em 2024, especialmente após o clube firmar novos acordos comerciais e avançar em tratativas de vendas e compras de jogadores.

A atual diretoria, liderada pelo presidente Augusto Melo, eleito no final de 2023 com a promessa de reformular a gestão e equilibrar as finanças, tem sido alvo de críticas pela falta de clareza em algumas negociações. A oposição e parte da torcida organizada cobram explicações mais detalhadas sobre as estratégias para reduzir o passivo e sobre a sustentabilidade dos contratos firmados nos últimos meses.

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