A decisão da Champions League 2024/25 entre Paris Saint-Germain e Internazionale vai muito além do espetáculo esportivo: ela representa um capítulo importante na dinâmica financeira do futebol europeu. Com valores recordes em jogo, a final deste sábado (31), na Allianz Arena, em Munique, envolve cifras que reforçam o peso econômico da competição organizada pela UEFA.
O campeão pode terminar a campanha com mais de € 70 milhões em receita direta, sem contar ganhos indiretos como vendas de produtos licenciados, valorização de atletas e bônus de patrocinadores.
O clube que levantar a taça receberá € 25 milhões apenas pelo título. Já o vice-campeão embolsa € 18,5 milhões. Esses valores se somam às premiações por desempenho acumuladas ao longo do torneio, o que garante ao menos € 47,17 milhões a cada finalista nesta edição.
A temporada 2024/25 marca a implementação de um novo formato da Champions League, com 36 clubes na fase principal e um sistema de tabela unificada inspirado no modelo suíço. Com mais partidas e maior exposição midiática, a UEFA aumentou o volume total destinado à premiação: o valor saltou de €2,03 bilhões para € 2,43 bilhões, refletindo a expansão comercial da liga.
Além das premiações por vitórias e classificação, os clubes também recebem recursos com base em dois critérios adicionais: o coeficiente histórico da UEFA, que avalia o desempenho do clube nas últimas temporadas, e o market pool, que distribui recursos conforme o peso do mercado de mídia local.