Em meio ao processo de transformação do Juventus da Mooca em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), duas das empresas interessadas em adquirir o controle da nova estrutura, Total Player e AlmavivA, decidiram unir forças. As companhias formalizaram uma proposta conjunta com o objetivo de competir com a oferta liderada pela Reag Investimentos e Contea Capital, atualmente considerada favorita pelos dirigentes do clube.
A aliança entre Total Player e AlmavivA surge após críticas ao modelo de apresentação adotado na reunião do Conselho Deliberativo, realizada no último sábado (14), em que apenas a proposta da Reag/Contea foi oficialmente discutida. Representantes da AlmavivA, inclusive, afirmaram na ocasião que o processo não permitia condições equitativas para a exposição de todas as propostas.
Com a união, as duas empresas tentam fortalecer seu projeto para o Juventus, apresentando um plano alternativo de gestão, investimento e reestruturação, que deverá ser formalmente analisado em nova rodada de reuniões. A expectativa é que o Conselho do clube avalie as opções com base em critérios técnicos, financeiros e estruturais.
A proposta da Reag/Contea prevê um aporte inicial de R$ 20 milhões para a sede social e um investimento projetado de até R$ 480 milhões ao longo de dez anos, além da reforma do estádio Conde Rodolfo Crespi e a criação de um centro de formação de atletas. A união entre Total Player e AlmavivA busca oferecer uma alternativa com escopo semelhante, mas ainda não teve detalhes divulgados publicamente.
A votação sobre o futuro da SAF do Juventus está prevista para ocorrer nesta terça-feira, com a possibilidade de reavaliação do processo caso os conselheiros considerem pertinente incluir outras propostas no debate.