Indústria

Big Techs no esporte: o que muda na indústria? – Claudio Pracownik (Win The Game)

Amazon, Apple, Meta e Google estão acirrando a disputa no mercado de transmissões ao vivo

Big Techs no esporte: o que muda na indústria? – Claudio Pracownik (Win The Game)

08 de agosto de 2022

2 minutos de Leitura

A entrada das Big Techs no esporte está transformando o consumo do esporte ao vivo. Afinal, aquele modelo engessado de entrega de décadas já não é mais o mesmo. Agora são mais cadeiras dentro de uma concorrência e o dinheiro em jogo aumentou demais.

Talvez o caso mais emblemático tenha acontecido recentemente, com a Major League Soccer fechando um acordo de exclusividade com a Apple válido para os próximos dez anos. No Brasil, o destaque tem sido a transmissão da Copa do Brasil no Prime Video, em um curioso acordo de sub-licenciamento da Globo com a Amazon.

Por outro lado, existe um desafio para YouTube, Apple e Amazon de convencer ligas mais céticas de que podem produzir transmissões de alta nível, atraindo milhões de espectadores simultâneos e mantê-los engajados durante todo o período. Temos, portanto, o tradicional e o novo em uma disputa bem interessante.

Para detalhar todo esse ecossistema, o Lideranças recebe Claudio Pracownik, CEO da Win The Game (BTG). Através de uma Joint Venture entre BTG Pactual e a Fix Delivery Partners, a Win the Game visa oferecer soluções inovadoras para fomentar negócios e conectar os clubes e atletas às boas práticas de governança, à inovação e ao crédito.

O executivo abordou a maneira que as Big Techs estão acirrando a disputa por direitos de transmissão; os objetivos por trás dos investimentos da Amazon e Apple no esporte; como o consumo por streaming pode beneficiar uma nova geração; a necessidade dos clubes brasileiros conhecerem profundamente os seus torcedores para entregar valor; e, por fim, como o pensamento coletivo que a futura liga no Brasil propõe poderá facilitar investimentos destas gigantes da tecnologia.

“As Big Techs têm maior conhecimento de tudo, pois elas sabem trabalhar com os dados, possuem os dados das pessoas e entendem como funciona o consumo de forma geral no Brasil. Isso dá muita vantagem. Elas não vão investir diretamente em um clube, mas serão os principais players deste ecossistema”, disse Claudio durante a entrevista.

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