Patrocínio

Subvalorização de patrocínios do futebol feminino é de US$ 1.2 bilhão

O sucesso de audiência da Copa do Mundo de 2019 pode ser um ativo fundamental para mudar o cenário

Subvalorização de patrocínios do futebol feminino é de US$ 1.2 bilhão

11 de julho de 2019

2 minutos de Leitura

A disparidade que ainda existe no dinheiro que movimenta o futebol masculino e no feminino foi um dos dados mais alarmantes publicados na prévia de um estudo desenvolvido pela Brand Finance. Segundo a empresa de consultoria, a categoria feminina tem uma subvalorização de seus patrocínios avaliada em aproximadamente US$ 1.2 bilhão.

No relatório anual sobre o valor dos patrocínios e das marcas do futebol que será publicado na integra em agosto, a Brand Finance coloca como um dos caminhos para reduzir esse abismo a busca de contratos de patrocínio independentes do futebol masculino. O sucesso de audiência da Copa do Mundo de 2019 pode ser um ativo fundamental para esta valorização.

“Está claro que existe uma lacuna monumental no mercado de patrocínio de futebol feminino. Acordos recentes, incluindo o contrato de sete anos da Visa com a UEFA e o apoio da Lucozade às Lionesses inglesas, são passos na direção certa para utilizar o aumento da popularidade do esporte. Como o futebol feminino ganha mais atenção globalmente, após o sucesso da Copa do Mundo, sem dúvida veremos uma mudança mais permanente na dinâmica dos negócios, bem como na dinâmica social do futebol”, disse David Haigh, CEO da Brand Finance.

“Foi uma Copa do Mundo de muito sucesso, que quebrou vários recordes em termos de audiência de TV, seguidores on-line e cobertura geral. Como a audiência normalmente determina a magnitude dos acordos de patrocínio e prêmios, a Copa do Mundo deve ser um catalisador para uma revolução nos negócios das mulheres”, completa Bryn Anderson, diretor de avaliação esportiva da Brand Finance.

A Copa do Mundo registrou recordes de audiência em várias regiões. O Brasil, por exemplo, foi o país que mais assistiu a final entre EUA e Holanda, desbancando até mesmo os finalistas. Para a consultoria, Megan Rapinoe e Alex Morgan, craques da seleção americana, devem se destacar no mercado publicitário daqui em diante.

Compartilhe