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Em nova fase, F1 fatura US$ 10 milhões em receita digital

Valor é 65% maior que o conquistado em 2016, quando Bernie Ecclestone ainda era o mandatário

Em nova fase, F1 fatura US$ 10 milhões em receita digital

03 de outubro de 2018

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A digitalização da F1 é um tema amplamente divulgado pelo MKTEsportivo. Neste sentido, a Liberty Media, dona da categoria, revelou hoje (3) quanto este novo trabalho reverteu em receita.

Durante a última temporada, a F1 embolsou US$ 10 milhões em faturamento apenas com o âmbito digital. O valor é 65% maior que o conquistado em 2016 (US$ 6.1 milhões), quando Bernie Ecclestone ainda era o mandatário e não valorizava esforços nesta frente.

Desde que assumiu a Fórmula 1, no final de 2016, a Liberty Media afirmava que o digital seria uma de suas prioridades. Desde então, empresa renovou o aplicativo da F1, intensificou a geração de conteúdo no Facebook (uma vez que o Twitter já era ativo), criou um torneio oficial de e-Sports e ainda lançou a plataforma de streaming F1TV, que transmite as corridas ao vivo.

Importante lembrar que este número representa apenas 0.6% da receita total gerada pela categoria, mas ainda não inclui os ganhos com a F1TV e o e-Sports. Grande parte dos US$ 10 milhões é proveniente das vendas relacionadas ao aplicativo e também ao comércio de ingressos on-line e direitos de produtos.

“A receita cresceu fortemente, US$ 3.9 milhões, apesar do foco principal da empresa no planejamento de produtos e serviços futuros, no desenvolvimento cada vez mais bem-sucedido de seus canais digitais e sociais, e no desenvolvimento de conteúdo de plataformas técnicas subjacentes para apoiar futuras oportunidades de crescimento. Os diretores consideram o desempenho da empresa durante o ano satisfatório e alinhado às expectativas, já que a empresa continua investindo no desenvolvimento de suas plataformas digitais. Acreditamos que a empresa está em uma posição sólida e, com o progresso que está fazendo, em boa posição para o futuro”, destacou a F1, em comunicado oficial.

Para 2019, a receita geral da F1 deve melhorar ainda mais. Para o GP da Alemanha, por exemplo, a Mercedes será a dona de naming rights. Outro fator que irá contribuir é a liberação de patrocínios de casas de apostas on-line, encerrando uma proibição que já durava quase quatro décadas.

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