A parceria entre a Petrobras e a McLaren, firmada no final de 2017, está próxima de ser encerrada. A informação, que já vinha sendo especulada desde fevereiro, foi confirmada pelo ministro da cidadania, Osmar Terra, em entrevista à coluna Radar, da Veja. Para ele, não faz sentido o acordo firmado pela empresa no governo Temer que investe cerca de £ 10 milhões por temporada.
“Não tem o mínimo sentido. Um absurdo. Esse valor todo para ter o nome pequenininho no capacete”, afirmou o ministro.
Vale lembrar que, além do capacete, o logotipo da estatal figura no uniforme dos pilotos e mecânicos, além do carro. A parceria prevê também o fornecimento de combustível por parte da Petrobras, algo que não ocorreu durante o período. Em fevereiro, noticiou-se que a expectativa era que o valor investido na equipe seria direcionado para o financiamento do Bolsa Atleta.
Por meio da escuderia britânica, a Petrobras vislumbrava obter uma exposição global, além de usar a parceria técnica para desenvolver novos produtos. Apesar de ter atualmente 32 parceiros comerciais, uma das mais populares na categoria, a McLaren tem na estatal um patrocinador estratégico, já que a empresa é responsável por desenvolver o combustível e óleos dos carros.
Para encerrar o contrato, a Petrobras deverá ter que indenizar a equipe, que irá ao mercado em busca de um novo parceiro para o desenvolvimento de produtos.