Seguindo o crescimento da audiência da temporada regular da NFL, o Super Bowl LIV também atraiu mais pessoas em relação aos anos anteriores, fato que não ocorrida desde 2015, no Super Bowl XLIX (114.4 milhões).
A vitória do Kansas City Chiefs por 31 a 20 sobre o San Francisco 49ers no domingo (2) foi vista por 99.9 milhões de telespectadores na Fox americana. Os dados da Nielsen apontam um aumento de 1.7% em relação ao Super Bowl LIII, quando New England Patriots x Los Angeles Rams registrou a menor audiência do Big Game desde 2008.
Ao adicionar as pessoas que assistiram simultaneamente em espanhol pela Fox Desportes, bem como pelas plataformas da NFL e Verizon, o número chega a 102 milhões de espectadores, contra 100.7 milhões do Super Bowl 2019 transmitido pela CBS, ESPN Deportes e plataformas de streaming. Em toda a história, este ficou na décima colocação geral.
Ainda segundo a Nielsen, o pico de popularidade da partida ocorreu durante o show do intervalo, quando Jennifer Lopez e Shakira subiram no palco para uma audiência de 104.1 milhões de espectadores no canal.
No digital, o Super Bowl deste ano foi o jogo da NFL mais transmitido ao vivo da história, oferecendo uma audiência média de 3.4 milhões, um aumento de 30% em relação ao ano passado e de 103% em comparação ao que foi alcançado há três anos, em 2017.
Nas mídias sociais, o Super Bowl também alcançou números significativos. No total, foram 43,9 milhões de interações entre Facebook, Instagram e Twitter. Entre as personalidades envolvidas na partida, nenhum jogador chegou perto da cantora americana Jennifer Lopez, estrela do show do intervalo ao lado da colombiana Shakira. De acordo com a Nielsen, JLo teve 2.2 milhões de interações nas três mídias somadas. Dentro de campo, o recordista foi Patrick Mahomes, quarterback do Chiefs e MVP da partida, que teve 514 mil interações, quatro vezes menos do que o número alcançado pela cantora pop.
Embora o Super Bowl seja, de longe, o evento mais dominante na TV americana, ele registrou quedas de audiência nos últimos quatro anos. Especialistas do mercado de broadcasting apontam um declínio geral do uso da TV como um dos fatores, já que muitos consumidores agora preferem serviços de streaming para consumo de conteúdo de vídeo.