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Estudo da Oxford detalha sensações de jogar videogame

Universidade britânica entrevistou 3.274 jogadores para chegar ao resultado final

Estudo da Oxford detalha sensações de jogar videogame

25 de novembro de 2020

2 minutos de Leitura

A Oxford divulgou um estudo que mostra que os videogames podem estar relacionados a uma sensação maior de bem-estar pessoal. Ao todo, foram entrevistados 3.274 jogadores. Do total, 518 jogam ‘Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville’ e 2.756 de ‘Animal Crossing: New Horizons’.

Para chegar ao resultado, a universidade americana utilizou de dados de telemetria e formulários. A pesquisa sugere que as experiências competitivas e conexões sociais feitas através dos jogos contribuem para uma melhora no bem-estar do jogador.

“Nossas descobertas mostram que os videogames não são necessariamente ruins para sua saúde; existem outros fatores psicológicos que têm um efeito significativo no bem-estar de uma pessoa. Na verdade, jogar pode ser uma atividade que se relaciona positivamente com a saúde mental das pessoas”, disse Andrew Przybylski, Diretor de Pesquisa da Universidade da Oxford.

A pesquisa mostrou também que as experiências subjetivas durante o jogo podem ser um fator maior para o bem-estar pessoal do que o tempo de jogo em si.

“Por meio do acesso a dados sobre o tempo de jogo das pessoas, pela primeira vez, pudemos investigar a relação entre o comportamento real no jogo e o bem-estar subjetivo, permitindo-nos fornecer um modelo para a elaboração de evidências de alta qualidade para apoiar os legisladores de saúde”, completou Przybylski.

Para o grupo que desenvolveu o estudo, as descobertas estão alinhadas com pesquisas anteriores, que sugerem que pessoas cujas necessidades psicológicas não estão sendo atendidas no chamado “mundo real” podem relatar bem-estar negativo devido a experiência no videogame.

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