Indústria

Vendas de Nike e adidas despencam na China após boicote

Marcas criticam as condições de trabalho em diversas plantações de algodão na região de Xinjiang

Vendas de Nike e adidas despencam na China após boicote

10 de maio de 2021

1 minutos de Leitura

Adidas e Nike viram as vendas despencar em abril na maior plataforma de e-commerce da China, a Tmall, de propriedade do Alibaba.

Após apelos para um boicote às empresas evitando o algodão de Xinjiang e outras matérias-primas da região noroeste da China, as vendas da adidas por lá caíram 78% em abril em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as da Nike caíram 59%. Em contrapartida, a chinesa Li Ning foi beneficiada e anunciou um crescimento de 800% no faturamento. A local Anta também viu seus números subirem.

Desde o ano passado as marcas criticam as condições de trabalho forçado em diversas plantações de algodão na região de Xinjiang. A sueca H&M também está entre elas. O governo chinês nega que as condições trabalhistas sejam abusivas. O país asiático representa 20% das receitais globais da Nike, e quase um quarto das vendas líquidas da Adidas.

Compartilhe