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F1 monitora situação e pilotos se posicionam sobre invasão à Ucrânia

Vettel, Verstappen e Fernando Alonso adotaram posicionamentos contrários à categoria, que manterá sua etapa na Rússia

F1 monitora situação e pilotos se posicionam sobre invasão à Ucrânia

24 de fevereiro de 2022

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A invasão da Rússia à Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24) fez a Fórmula 1 se posicionar a respeito do GP da Rússia de F1, que será disputado apenas em 25 de setembro. Por enquanto, a categoria afastou a possibilidade de uma mudança, mas está monitorando os desdobramentos do caso.

“Observamos de perto o desenvolvimento fluído dos acontecimentos e, neste momento, não há mais comentários sobre a corrida. Continuaremos a monitorar a situação”, destacou a F1 em comunicado.

A Rússia está no calendário da categoria desde 2014, com uma etapa em Sochi.

Pelo lado dos pilotos, há um natural descontentamento com o início da guerra e uma versão contrária ao posicionamento adotado pela F1.

“É horrível ver o que está acontecendo. Se você olhar pro calendário, temos uma corrida agendada na Rússia. Da minha parte, na minha opinião, eu não deveria ir. Eu não vou. É errado correr naquele país. Sinto muito pelas pessoas inocentes que estão perdendo suas vidas, sendo mortas por razões estúpidas. Uma liderança muito estranha e insana. Isso é algo que ainda vamos debater, mas a GPDA (Associação de Pilotos) ainda não se reuniu. Pessoalmente, estou chocado e triste com o que está acontecendo”, disse Sebastian Vettel.

“Quando um país está em guerra, certamente não é correto correr lá. Mas não é só sobre o que eu penso, é algo que todo o paddock deve decidir o que fazer”, acrescentou Max Verstappen, campeão da última temporada.

“Acho que temos nossa opinião e é a mesma que a de todos, só que não temos o poder de decidir. Mas com certeza podemos tomar nossas próprias decisões”, acrescentou Fernando Alonso.

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