A Netflix anunciou que a quarta temporada de ‘Drive to Survive’ estreia entre os dias 9 e 11 de março. A expectativa do público em relação ao conteúdo se dá, principalmente, pela fantástica briga pelo título que saiu apenas na última prova do ano, em Abu Dhabi. Max Verstappen venceu Lewis Hamilton e conquistou seu primeiro título em sua sétima temporada na F1.
Apesar de ter muito sobre a disputa entre os pilotos nesta nova produção de ‘Drive to Survive’, a equipe da Netflix enfrentou dificuldades naturais em termos de filmagens por diversas restrições no paddock. Neste sentido, o próprio Verstappen se negou a participar das entrevistas e justificou seu posicionamento.
Compreendo que seja preciso criar drama para aumentar a popularidade da série na América, mas, do meu lado como piloto, não gosto de fazer parte disso porque eles forjaram algumas rivalidades que nunca existiram. Por isso, decidi não fazer parte disto e não dei mais entrevistas depois, porque dessa forma não há nada que possam mostrar. Não sou um tipo de pessoa de espetáculo dramático, só quero que fatos e coisas reais aconteçam
Max Verstappen
Desta maneira, a série terá apenas as imagens de bastidores e de pista de Max, sem as tradicionais entrevistas individuais que dão o tom do material.
Outro ponto de grande expectativa entre os fãs é o novo capítulo da rivalidade entre o chefe da Mercedes, Toto Wolff, e o da Red Bull, Christian Horner. Além disso, haverá as movimentações envolvendo os pilotos George Russell, que será companheiro de Hamilton em 2022, e Valtteri Bottas, que partiu rumo à Alfa Romeo.
Voltando ao campeão da temporada 2021, ele citou a popularidade da categoria ciente que a produção da Netflix tem sido fundamental para o aumento da audiência da Fórmula 1, além de atrair um público mais jovem para o automobilismo. E é verdade.
De acordo com uma pesquisa da Nielsen, um bilhão de pessoas na faixa dos 16 a 69 anos assumirão interesse na F1 até abril de 2022. Segundo a empresa, mais de 73 milhões de novas pessoas (ou 20%) em dez dos principais mercados da categoria, como Brasil, China, França, Alemanha, Itália, Rússia, Coréia do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, assumiram que passaram a acompanhar as provas. A Nielsen afirma que os novos fãs na faixa etária de 16 a 35 anos foram responsáveis por 77% do crescimento do interesse nos mercados descritos acima. O bilhão projetado tem como base uma tendência de 1.1% de crescimento mensal agregado nesses mercados.