A Uefa apresentou uma iniciativa para combater o racismo online, especialmente em postagens em redes sociais que tenham insultos contra atletas.
O projeto será ativado em uma parceria da entidade com as plataformas de mídias sociais, que poderão apagar os materiais. As partes trabalharão para “monitorar ativamente, denunciar e remediar” casos de abuso online contra jogadoras.
“O programa de respeito visa ações concretas para prevenir comportamentos abusivos online e discriminação durante todas as suas competições finais, incluindo as finais das competições juvenis, femininas e masculinas nos próximos três anos. Para garantir que o conteúdo nocivo seja removido, a Uefa está trabalhando diretamente com as principais plataformas de mídia social, como Twitter, Meta e TikTok”, destacou a Uefa.
A iniciativa terá início na Eurocopa feminina, que será disputada na Inglaterra, de 6 a 31 de julho.
Para a Copa deste ano, a FIFA atuará em conjunto com o FIFPRO (sindicato dos jogadores) para implementar um plano sobre como proteger todo o ecossistema da modalidade, como equipes, jogadores, dirigentes e torcedores.
O relatório explorou inteligência artificial para rastrear mais de 400 mil posts em redes sociais durante as semifinais e finais da Euro 2020 e Copa Africana de Nações 2021. O monitoramento identificou que mais de 50% dos jogadores receberam algum tipo de mensagem discriminatória. Comentários homofóbicos (40%) e racistas (38%) foram os mais comuns.