Indústria

TCE alega ausência de estudo de viabilidade financeira e suspende licitação do Maracanã

O governo do Estado do Rio de Janeiro deve realizar as alterações pedidas pelo TCE-RJ e realizar os estudos pedidos no parecer

TCE alega ausência de estudo de viabilidade financeira e suspende licitação do Maracanã

27 de outubro de 2022

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O processo de concessão do Maracanã foi suspenso nesta terça-feira pelo Tribunal de Contas do Estado. O conselheiro Márcio Pacheco atendeu a um pedido do TCE após irregularidades serem encontradas no edital.

Pacheco alegou uma série de impropriedades, entre elas, a ausência de um estudo de viabilidade financeira. O conselheiro também questiona a definição de valores e tempo de outorga do espaço e a falta de análise sobre o potencial gerador de receita do Maracanã.

O edital publicado pelo governo do Rio de Janeiro estabelecia que o valor mínimo da proposta para a outorga da concessão do Complexo do Maracanã seria de R$ 100.643.500 pelo prazo de 20 anos. O valor e o tempo de contrato não foram aprovados por Pacheco.

Em nota, a assessoria do governo do Estado do Rio informou que “todos os esclarecimentos necessários serão apresentados para que o processo seja retomado o mais breve possível”. O texto acrescenta que “a concessão é fruto de estudos, análises técnicas e muito diálogo com a sociedade e com os clubes cariocas”.

Conforme o MKTEsportivo adiantou, são dois consórcios na concorrência. Um é formado por Flamengo e Fluminense, que atualmente administram o estádio de maneira conjunta.

O outro é fruto de uma parceria do Vasco, 777 Partners, dona da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube, a WTorre, responsável pelo Allianz Parque (estádio do Palmeiras), e a Legends, empresa norte-americana que é uma das principais gestoras de estádios do mundo.

Neste ano, a Legends assinou contrato de 25 anos para assumir a gestão do novo estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid.

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