O Conselho da Fifa aprovou orçamento de US$ 9,7 bilhões para investimentos no futebol no ciclo que irá de 2023 a 2026. Ele culminará com a Copa do Mundo dos EUA, México e Canadá. A receita total prevista para o período será de US$ 11 bilhões.
No último quadriênio, de 2019-2022 e que é encerrado com a Copa do Mundo do Catar, a Fifa obteve receitas de US$ 7.5 bilhões, US$ 1 bilhão a mais do que o previsto.
Os maiores beneficiários dos novos investimentos serão as federações nacionais filiadas à entidade, ou seja, os eleitores que irão reeleger Gianni Infantino para mais quatro anos no comando da entidade. O atual presidente é o candidato único.
A Fifa também divulgou que o financiamento servirá para apoiar competições e calendário expandido, iniciando com a Copa do Mundo Feminina com 32 seleções em 2023, que será realizada na Austrália e Nova Zelândia. Outra iniciativa é o Mundial de Clubes com 32 equipes a partir de 2025.
Uma área que receberá um aporte é a de Esquema de Desenvolvimento de Talentos (TDS), dirigida por Arsene Wenger, ex-treinador do Arsenal.
O TDS irá receber US$ 200 milhões para seus projetos. A ideia é descobrir e desenvolver jogadores por todo o planeta, incluindo programas principalmente em países e regiões onde há escassa infraestrutura e investimento para geração de novos atletas.
“Essa iniciativa inovadora visa criar um legado sustentável para o desenvolvimento de jogadores a longo prazo, ajudando cada federação a atingir todo o seu potencial e, finalmente, dando uma chance a todos os talentos”, finalizou a Fifa.
