Lionel Messi é o novo reforço do Inter Miami, equipe da Major League Soccer cujo proprietário é David Beckham. E o desembarque do argentino no futebol norte-americano envolverá duas gigantes do mercado: adidas e Apple.
A marca das três listras, principal patrocinadora de Messi, se beneficia de imediato pela contratação por ter um acordo de fornecimento de material esportivo exclusivo com a liga. Contrato este renovado este ano e válido até 2030.
A imprensa local destaca que a adidas cederá ao argentino parte dos lucros provenientes do envolvimento do mesmo no torneio.
Este modelo de participação é similar ao fechado pela própria empresa com David Beckham, que jogou na MLS de 2007 a 2012. Além disso, à exemplo do ex-jogador inglês, Messi terá a opção de comprar uma porcentagem do Inter Miami ao se aposentar.
Já com a Apple o foco estará em impulsionar o seu serviço de streaming exclusivo de futebol, o MLS Season Pass, criado a partir do acordo de dez anos e um total de US$ 2.5 bilhões. Neste caso, Messi terá uma parte da receita gerada pelas assinaturas da plataforma, que foi liberada um período gratuito de teste recentemente justamente pela falta de adesão e preocupação em não torná-la rentável.
No contrato entre a empresa e a liga consta uma cláusula que, caso o MLS Season Pass não alcance um número mínimo de assinantes, o acordo de transmissão poderá ser rescindido de maneira unilateral. A presença do atacante em solo americano certamente terá um impacto positivo.
Coincidentemente, a Apple anunciou nesta semana que lançará no Apple TV+ uma série documental de quatro capítulos sobre Lionel Messi. Filmada em Paris, Catar e Argentina, ela acompanha o astro em suas cinco participações na Copa do Mundo e na conquista da edição 2022.
Poucos dias antes do início do torneio, Messi disse aos cineastas que “seria a melhor experiência vencer uma Copa do Mundo e poder encerrar a carreira dessa forma”.
