O futebol feminino está mostrando toda a sua força na Copa do Mundo 2023, tanto em competitividade, quanto em consumo. Prova disso, é que a estreia do Brasil diante de Panamá registrou recorde de audiência. No entanto, o engajamento feminino no esporte é visto também em relação à sua prática.
De acordo com dados da Sport Track, somente em 2022, 52% das mulheres passaram a praticar um novo esporte ou atividade física. Dentre os novos esportes, o futebol aparece no TOP 10, com 6% de praticantes femininas.
Quando o tema é a prática total, o número é maior: 75% das mulheres praticam algum esporte ou atividade física. O futebol segue no TOP 10 e 13% das mulheres dizem praticar a modalidade. Percentual estável se comparado a 2021.

“A Copa começou e é muito interesse notar como os números do negócio futebol feminino crescem de forma natural no Brasil. O mercado está atento e vai reagir. Cresce o interesse do fã, logo cresce o interesse da mídia e dos patrocinadores. Claro, qualquer esforço a mais ajuda, mas, mesmo assim, é um processo natural e em curso”, disse Rafael Plastina, CEO Sport Track.
No ecossistema dos patrocinadores, a visão do executivo é corroborada pelas inúmeras ativações de marcas que já foram feitas na estreia do Brasil na competição.
Plastina acredita que, com tamanha visibilidade e engajamento das mulheres em relação a Copa do Mundo Feminina, o cenário tende a mudar positivamente para o futuro levantamento que analisará o ano de 2023.
“Essa é a grande notícia, mesmo que talvez não seja na velocidade que todos nós desejamos”, finalizou.
A Sport Track Edição 2022 realizou 2.100 mil entrevistas entre os dias 14 e 28 de outubro do ano passado.