Enfim, a Serengeti Asset Management e Life Capital Partners (LCP) anunciaram que fecharam com os 24 clubes do futebol brasileiro para a aquisição de 20% dos direitos comerciais e de mídia das equipes no Brasileirão por um período de 50 anos. O acordo inicia em 2025, quando será encerrado o atual contrato de direitos de TV.
América-MG, Athletico-PR, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Juventude, Londrina, Operário-PR, Sport, Tombense e Vila Nova aderiram ao acordo.
“Ao consolidar a gestão dos direitos comerciais e de mídia dos clubes participantes, estamos entusiasmados em ajudar a transformar o futebol do Campeonato Brasileiro em uma das melhores e mais emocionantes ligas do mundo. Esperamos que mais clubes se juntem a nós à medida que enxerguem o sucesso que trazemos aos nossos clubes parceiros e seus torcedores”, afirmou Joseph LaNasa, fundador e CEO da Serengeti Asset Management.
Além dos 21 times da LFF, o Coritiba, que se encontra em processo de transição da venda de 90% de sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para a Treecorp Investimentos; Botafogo e Cruzeiro também aderiram.
O clube carioca não negociou as placas de seu estádio e aceitou receber um valor um pouco menor. Já a Raposa também pediu mudanças em algumas cláusulas para aderir ao acordo. Já o Vasco não fechou o contrato.
Os clubes assinaram dois acordos de compras de direitos, os chamados rights purchase agrément (RPA, na sigla em inglês).
Segundo a Serengeti e LCP, Atlético-MG, Internacional e Náutico seguem estudando o contrato e devem aderir em breve.
“Acreditamos que nossos esforços, em conjunto com a LFF e com o Grupo União, resultarão em uma situação financeira mais estável e melhor que beneficiará não apenas a liga e os times individuais, mas o panorama geral do futebol brasileiro. Com mais recursos disponíveis para clubes reinvestirem na operação dos clubes, no desenvolvimento de jogadores e na retenção de talentos altamente cobiçados, os torcedores agora poderão aproveitar em ver seus principais jogadores se desenvolvendo durante seu auge”, comentou Aria Vossoughi, diretor executivo da Serengeti Asset Management.
“A formação do bloco da LFF é um passo fundamental para redução dos desequilíbrios financeiros que afetam a competitividade do futebol brasileiro, com impactos diretos na qualidade do espetáculo e em sua atratividade comercial. A partir desse passo decisivo continuaremos buscando a formação da liga unificada, seguindo as melhores práticas do mercado global”, acrescentou o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt
Para a assinatura do acordo, a Serengeti foi assessorada pela G5 Partners e pela Access Media Advisory. Já a LFF teve assessoria da XP, Alvarez & Marsal e Live Mode.
