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Uefa tira Juventus de torneio e multa Chelsea por violações do Fair Play Financeiro

Clube italiano também pagará multa e não poderá disputar a Conference League na temporada 2023/2024

Uefa tira Juventus de torneio e multa Chelsea por violações do Fair Play Financeiro
Foto: Jonathan Moscrop (2023 Jonathan Moscrop, Getty Images Europe)

31 de julho de 2023

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A Uefa puniu Juventus e Chelsea por violações ao Fair Play Financeiro (FFP). Enquanto o clube italiano não poderá disputar a Conference League na temporada 2023/2024, o time inglês foi multado em € 10 milhões.

As punições foram anunciadas após investigações do Corpo de Controle Financeiro de Clubes (CFCB). No caso da Juventus, há ainda uma multa de € 20 milhões, embora metade desse valor seja condicional e só será aplicado se as demonstrações financeiras anuais do clube para os anos financeiros de 2023, 2024 e 2025 não cumprirem os requisitos contábeis da Uefa.

Dessa forma, o clube estará livre para retornar às competições europeias de clubes na temporada 2024/2025, quando cinco times da Serie A terão vaga assegurada na fase de grupos da Champions League, que passará a contar com 36 clubes.

“Lamentamos a decisão da Uefa. Não compartilhamos da interpretação que foi dada à nossa defesa e continuamos firmemente convencidos da legitimidade das nossas ações e da validade dos nossos argumentos. No entanto, decidimos não apelar desta sentença. Apresentar um recurso, possivelmente para outros níveis de julgamento, com resultados e prazos incertos, aumentaria a incerteza com relação à nossa eventual participação na Champions League em 2024/2025”, disse Gianluca Ferrero, presidente da Juventus.

O time italiano se classificou para a Conference League após encerrar a última temporada da Serie A na sétima colocação. O clube teria terminado em quarto lugar, ou seja, com vaga para disputar a Champions League, mas recebeu uma penalidade de 10 pontos da Federação Italiana de Futebol (FIGC) por acusações de contabilidade falsa.

No caso do Chelsea, a punição de € 10 milhões foi justificada por violações dos regulamentos do FFP após o “envio de informações financeiras incompletas”.

“Após a venda do clube em maio de 2022, a nova propriedade identificou e relatou proativamente à Uefa casos de relatórios financeiros potencialmente incompletos sobre a propriedade anterior do clube. Os assuntos relatados referem-se a transações históricas ocorridas entre 2012 e 2019. Após sua avaliação, incluindo o prazo de prescrição aplicável, a Primeira Câmara do CFCB celebrou um acordo de liquidação com o clube que concordou em pagar uma contribuição financeira de € 10 milhões para resolver completamente os assuntos relatados”, destacou a Uefa, em um comunicado oficial.

“De acordo com os princípios fundamentais do grupo proprietário do clube de total conformidade e transparência com seus reguladores, agradecemos que este caso tenha sido concluído pela divulgação proativa de informações à Uefa e um acordo que resolva totalmente os assuntos relatados”, acrescentou o clube, também em um comunicado oficial.

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