Com resposta positiva do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Atlético Mineiro poderá dar andamento no projeto “SAF do Galo”. Com a autorização, a equipe de gestores do clube trabalha para iniciar a operação do novo modelo.
“CERTIFICO E DOU FÉ QUE, nesta data transcorreu em branco o prazo cabível para interposição de recurso ou avocação, transitando em julgado o Ato de Concentração nº 08700.006273/2023-87. Certifico ainda, que este processo foi concluído e arquivado, tendo em vista o despacho de aprovação sem restrições nº 1228/2023 publicado no Diário Oficial da União de 22/09/2023, seção 1, pág. 255.”, diz o documento.
A SAF do Atlético teve CNPJ cadastrado no dia 14 de setembro. Ainda restam questões burocráticas para que o novo modelo de gestão do futebol do clube entre oficialmente em operação, com os aportes financeiros previstos, o que deve ocorrer em novembro.
“Está correndo dentro do planejado e estamos prevendo concluir tudo até o fim deste mês”, disse Rafael Menin, representante de um dos fundos envolvidos na transição.
“Ainda tem uma burocracia a seguir, mas pretendemos iniciar a SAF ainda em outubro”, confirmou Ricardo Guimarães.
Concluindo o processo, a Galo Holding passará a ser dona de 75% das ações do clube, com a família Menin tendo 67,9% do controle da SAF, proporcionalmente às ações da Arena MRV e da Cidade do Galo. Ricardo Guimarães terá 10,2% e vai deixar o Coimbra, clube também de Minas Gerais.
Com um investimento inicial de R$ 600 milhões, os novos donos vão assumir uma dívida que passa de R$ 1 bilhão. A associação ficará com 25% do clube e terá o controle da Sede, além dos clubes Labareda e a Vila Olímpica.