Depois da Nike anunciar corte de US$ 2 bilhões em custos para os próximos três anos, Puma e Adidas apresentaram baixa no mercado de ações.
As ações das empresas caíram 11% no aftermarket, após um ganho de 4,7% no acumulado do ano. No pregão em Frankfurt, a Adidas apresentou queda de 6,5%, enquanto a Puma caiu 4,9%, à medida que os investidores previam uma desaceleração semelhante nas vendas das marcas.
As razões por trás desses números não são tão enigmáticas. Segundo Matt Friend, Diretor Financeiro da Nike, as gigantes da indústria esportiva enfrentam um cenário desafiador, especialmente na Grande China e na região EMEA (Europa, Oriente Médio e África). De acordo com o executivo, nos últimos anos o consumidor se tornou cada vez mais cauteloso.
Com outros desafios no mercado, em outubro, a Puma divulgou uma forte demanda na Europa e uma recuperação na China. Apesar disso, no terceiro trimestre, obteve um desempenho mais fraco nos Estados Unidos. Já a Adidas, em novembro, citou também os contínuos desafios no cenário norte-americano, incluindo elevados números de estoque.