Quatro meses após o acerto de Neymar com o Al-Hilal, a justiça francesa vem investigando se um ex-presidente da Assembleia Nacional obteve vantagens fiscais durante a transferência do brasileiro para o PSG.
De acordo com o jornal Libération, os investigadores analisam sobre um possível caso de “tráfico de influência” que envolveria Hugues Renson, ex-deputado do partido do presidente Emmanuel Macron e ex-vice-presidente da Assembleia Nacional Francesa.
O relatório da Inspeção-Geral da Polícia Nacional (IGPN), enviado no dia 21 de novembro a um magistrado, reúne mensagens trocadas ao longo de dez anos entre Ribes (ex-Diretor de Comunicação do PSG), Renson e uma ex-assessora do Palácio do Eliseu, Charlotte Casasoprana.
As mensagens apontam que Jean-Martial Ribes teria demandado a Gérald Darmanin, então ministro das Contas Públicas, para liberar o time francês do recolhimento de alguns impostos na contratação de Neymar, resultando em crime de sonegação.
Em troca, o ex-Deputado se beneficiou de vários ingressos de partidas do PSG, além de outras vantagens, durante o período em que exerceu seu mandato.
Fontes próximas do caso garantem que a investigação sobre as supostas irregularidades está em fase inicial.