Indústria

Clubes aceitam condições e jogadoras encerram greve no futebol da Espanha

Para as atletas, o salário mínimo terá que passar a ser de € 20 mil ao ano, não os atuais € 16 mil.

Clubes aceitam condições e jogadoras encerram greve no futebol da Espanha

20 de novembro de 2019

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Reviravolta na Espanha. As jogadoras de futebol do país anunciaram a interrupção da greve que fez com que não houvesse rodada da Primera Iberdola, a primeira divisão do futebol feminino do país, no último final de semana. A trégua foi após os clubes anunciarem que aumentarão a remuneração das atletas. O novo prazo dado pelas atletas é de 20 de dezembro.

Para elas, o salário mínimo terá que passar a ser de € 20 mil ao ano, não os atuais € 16 mil. Ao que indica, os clubes aceitaram a condição. Agora, resta saber sobre a remuneração para quem tem contrato de tempo parcial de trabalho. Isso porque os clubes querem pagar um mínimo de € 8 mil, enquanto as atletas exigem que seja de € 12 mil.

A Associação Espanhola de Futebolistas briga para que seus membros sejam reconhecidos contratualmente como profissionais em período integral, bem como tenham direito a um auxílio-maternidade, licença de férias e uma estrutura de licença por lesão a ser implementada em todos os clubes.

Por fim, a entidade pede que a rotina seja de 35 horas por semana em cálculo semestral e que o acordo cubra as jogadoras de futebol de equipes subsidiárias, desde que joguem quatro jogos consecutivos ou sete ao longo da temporada com a equipe profissional. Além disso, a associação quer que sejam concedidos bônus pelo tempo de permanência no clube, com 5% de aumento a cada dois anos que a atleta ficar no mesmo time, e € 10 mil caso se mantenha por seis anos.

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