Após 11 anos da conquista do US Open, Tiger Woods voltou ao centro das atenções do mercado esportivo ao vencer o Masters de Augusta. Com a exposição, o golfista agradou patrocinadores e fez valer o alto investimento feito pelas mesmas.
De acordo com a empresa de análise de patrocínio Apex Marketing Group, a audiência mundial do torneio bateu a marca dos US$ 23.6 milhões em exposição as parceiras de Woods. A Nike, que lançou um vídeo comemorativo logo após sua conquista, obteve um retorno de US$ 22.5 milhões. A Monster Energy e a Bridgestone apareceram em seguida com US$ 960 mil e US$ 134 mil, respectivamente.
O resultado é uma resposta positiva à aposta principalmente da Nike de sempre ter mantido o aporte ao atleta, mesmo após os graves problemas de imagem enfrentados por Tiger Woods desde o final de 2009, quando o golfista teve seu nome começou a ter seu nome ligado a uma série de traições no casamento e, depois, a abuso de substâncias ilícitas.
A conquista pode ser considerada como um ressurgimento de Tiger Woods e um novo impulso de sua imagem, muito desvalorizada após a divulgação de casos de uso de substâncias ilícitas e infidelidade em 2009. À época, o golfista perdeu aportes de Accenture, AT&T, Gillette e TAG Heuer. De todas, apenas Nike se manteve com o atleta. Bridgestone e Monster Energy, além da Kowa (empresa farmacêutica japonesa), da Hero (empresa indiana de motocicletas) e da Rolex (marca suíça de relógios de luxo), chegaram em seguida.
Com a vitória no Masters de Augusta, Tiger Woods chegou ao seu 15º título de Major, ficando apenas a três títulos do recordista histórico da modalidade, o americano Jack Nicklaus.