Gianni Infantino, presidente da FIFA, se posicionou contra a criação da Superliga e já declarou que está do lado da UEFA.
“Só podemos desaprovar veementemente uma Superliga que é uma coisa fechada, uma separação das instituições atuais, das ligas, das federações, da Uefa e da Fifa. Sem dúvida alguma da desaprovação da Fifa. Apoio total à Uefa. Os acessos e os rebaixamentos são um modelo coroado de sucesso”, disse Infantino, durante o Congresso da Uefa.
O presidente da Fifa fez uma comparação com a Superliga, em que os clubes fundadores terão sempre lugar garantido a cada temporada, ao invés de uma classificação por mérito em função dos campeonatos nacionais.
Infantino apelou à responsabilidade dos líderes dos 12 clubes fundadores do torneio (Atlético de Madrid, Barcelona, Real Madrid, Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester United, Manchester City, Tottenham, Internazionale, Juventus e Milan). Por outro lado, times como Bayern, Borussia Dortmund e Paris Saint-Germain recusaram participar.
“Há muito a perder por um ganho financeiro a curto prazo para alguns. As pessoas têm de pensar nisto cuidadosamente. Precisam refletir e assumir responsabilidades”, acrescentou.
Por fim, o mandatário da Fifa deixou claro aos clubes que decidirem participar na competição que as consequências vão chegar e terão de lidar com elas.
“Se alguns escolherem ir pelo próprio caminho, então terão de viver com as consequências da sua escolha. São responsáveis pela sua escolha. Concretamente, isto significa que ou estão dentro, ou estão fora. Não podem estar meio dentro, meio fora”, finalizou.