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Próximos de entendimento, Libra e Liga Forte Futebol se reúnem em SP

Blocos irão formatar propostas discutidas para que possam marcar um novo encontro

Próximos de entendimento, Libra e Liga Forte Futebol se reúnem em SP

18 de julho de 2022

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Representantes da Liga Forte Futebol (LFF) e da Liga Brasileira de Clubes (Libra) se reuniram por duas horas nesta segunda-feira em São Paulo e, pela primeira vez, houve um indício de aproximação entre as partes.

Pelo lado da LFF, participaram os presidentes de Atlético-MG (Sérgio Coelho), Fluminense (Mário Bittencourt), Fortaleza (Marcelo Paz), Internacional (Alessandro Barcellos) e da Associação Nacional de Clubes de Futebol (Francisco José Battistotti). Pela Libra, estiveram os presidentes de Corinthians (Duilio Monteiro Alves) e Santos (Andres Rueda), bem como o CEO do Red Bull Bragantino (Thiago Scuro).

Agora, os dois blocos vão analisar o saldo do encontro e marcar uma nova reunião. A ideia é que as propostas que foram discutidas hoje sejam alinhadas com os demais até que saia uma proposta oficial.

A Libra é formada por Botafogo, Cruzeiro, Corinthians, Flamengo, Guarani, Ituano, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Vasco. Enquanto América-MG, Atlético-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário-PR, Sampaio Corrêa, Sport, Tombense e Vila Nova formam o outro bloco.

Conforme o MKTEsportivo destacou, os clubes que ainda não assinaram com a liga brasileira esperam uma mudança no estatuto que envolve, principalmente, a divisão igualitária de receitas.

ponto central é que estes clubes não aceitam os percentuais de divisão de receitas propostos pela Libra, que segue o 40-30-30, com 40% do valor arrecadado dividido igualmente entre os times; 30% de acordo com a performance no campeonato; e os 30% restantes envolvem critérios de média de público nos estádios, base de assinantes no streaming, seguidores nas redes sociais, audiência na TV aberta e tamanho da torcida. Eles priorizam o modelo 50-25-25, com 50% fixos dividido entre todos, 25% por performance no campeonato e 25% por audiência.

Além disso, desejam que no estatuto, o clube de maior cota ganhe no máximo 3,5 vezes mais do que o time de menor. Neste caso, houve um entendimento no encontro desta segunda-feira e este número deve ser sacramentado.

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