Ronaldo Nazário, sócio majoritário da SAF do Cruzeiro, utilizou suas redes sociais para se posicionar sobre os diversos casos de manipulação de resultados no futebol brasileiro. O caso foi batizado de “Operação Penalidade Máxima“.
Ele lamentou o envolvimento dos jogadores e defendeu que o caso possa servir de “amadurecimento” para o esporte.
“Como ex-jogador, acionista de dois clubes e entusiasta do futebol, é claro que me entristece muito ver a história do esporte ser manchada dessa forma; as atividades fraudulentas de alguns descredibilizando os muitos outros sem qualquer envolvimento; a falta de ética, princípios, integridade e, sobretudo, de respeito ao torcedor por parte dos envolvidos sujando a imagem do futebol como um todo”, destacou o Fenômeno.
“Por outro lado, é um alívio ver uma operação séria como essa se desdobrar na rápida ação dos clubes em apoio às autoridades competentes para afastar quem deve ser afastado, investigar o que deve ser investigado e punir quem deve ser punido, em prol do verdadeiro futebol, maior que tudo isso. O jogo limpo, ético, sem manipulação e com total respeito ao que temos de mais valioso: a torcida”, completou.
Ronaldo, que é embaixador da Betfair, uma empresa do setor, lembrou que, de fato, as casas de apostas não são as culpadas deste escândalo e saem prejudicadas pelas atividades destes criminosos envolvidos.
“Como empresário, não posso também deixar de frisar que o negócio de apostas é uma atividade legalizada cuja indústria, tal qual o esporte, é vítima – e não culpada – pelos crimes de terceiros que integram esses esquemas. As casas de apostas sofrem, inclusive, grandes prejuízos com as manipulações”, salientou.
Por fim, cobrou a regulamentação como uma forma de também dificultar a ação de fraudadores.
“Escancara-se hoje a necessidade de regulamentação do setor que, além de alavancar mercado bilionário, dificultaria muito a ação de fraudadores – protegendo as casas de apostas, o consumidor (que é o apostador comum) e a dignidade do esporte, violentada pelos esquemas de manipulação”, finalizou.