O presidente da Fifa, Gianni Infantino, visitou a concentração da Seleção Brasileira na Espanha e conversou com Vini Jr. A equipe fará dois amistosos, contra Guiné e Senegal, no sábado (17) e terça-feira (20), respectivamente.
Alvo recorrente de ofensas racistas desde que passou a vestir a camisa do Real Madrid, o brasileiro estará à frente de uma comissão antirracismo na Fifa. A informação foi dada pelo próprio Infantino, que afirmou que a comissão será composta de jogadores que irão sugerir punições mais severas para casos de discriminação racial.
“Não haverá mais futebol com racismo. Os jogos devem ser paralisados imediatamente quando isso acontecer. Já chega. Convidei Vinicius para liderar o grupo que vai sugerir punições mais severas que serão implementadas por todas as autoridades do futebol no mundo inteiro. Precisamos ouvir os jogadores para saber o que eles precisam para trabalhar em um lugar mais seguro. Estamos levando isso à sério”, disse o presidente da entidade máxima do futebol.
Infantino também deixou claro que o objetivo da iniciativa é “acabar de uma vez por todas com o problema do racismo no futebol” e que sentiu necessidade de falar pessoalmente com Vinicius sobre os casos.
“Precisamos que os governos entendam que precisam educar as crianças na escola porque é um problema social, e também um problema do futebol. É preciso paralisar os jogos, aplicar medidas disciplinares e competetivas agindo lado a lado com autoridades locais. Não dá mais para tolerar, racismo é crime”, finalizou.
