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NFL: conquistando Jardas e Territórios

A estratégia da liga americana para buscar novos fãs

NFL: conquistando Jardas e Territórios
Foto: Getty Images

07 de novembro de 2023

4 minutos de Leitura

Bruno Koerich
Bruno Koerich
CEO da Destra

Os amantes do Futebol Americano sabem a importância da conquista das jardas durante o jogo, com o objetivo de chegar à End Zone e marcar o Touchdown. É a premissa básica do jogo, e a NFL entende tão bem o conceito que executa o mesmo plano quando o assunto é a expansão da liga por novos territórios.

A ascensão da NFL no mundo

A National Football League (NFL) é a liga mais valiosa do mundo, com a presença de seis dos dez times esportivos mais valiosos, conforme informações da Forbes. No entanto, grande parte de sua receita e valor ainda estão concentrados nos Estados Unidos. Para mudar esse cenário, a NFL adota uma abordagem estratégica, buscando conquistar novos territórios e fãs em todo o mundo.

A estratégia da NFL: conquistar novos fãs

Minha mãe sempre fala  “só amamos aquilo que conhecemos”. Parece que a liga utiliza exatamente essa estratégia, uma vez que para conquistar novos fãs, é necessário ir ao encontro deles, em vez de esperar que eles surjam. Ou seja, ser conhecida para ser amada. Isso requer um trabalho planejado e executado ano após ano para se aproximar dos fãs potenciais.

Exemplos de ações de expansão internacional da NFL

A NFL tem implementado várias ações para expandir sua presença internacional:

Jogos na Alemanha: A liga ratificou seu foco na Alemanha e programou a realização de dois jogos em Frankfurt, visando envolver fãs alemães e ampliar seu alcance na Europa. Um deles, inclusive, já ocorreu no último domingo;

Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP/Getty Images

Jogos em Londres: Os jogos em Londres tornaram-se uma tradição, atraindo fãs do Reino Unido e de toda a Europa, consolidando a presença da NFL no continente;

Engajamento com a África: A NFL busca se aproximar do público africano como parte de seu projeto de internacionalização, reconhecendo o potencial de expansão nesse continente;

Flag Football como esporte Olímpico: A inclusão do Flag Football nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028 é um passo importante para a internacionalização do esporte e atrair novos fãs;

Engajamento com Novos Públicos: A NFL tem se concentrado em atrair um público mais jovem, como evidenciado pela transmissão alternativa do jogo com temática de “Toy Story” visando cativar as novas gerações de fãs.

Essas ações da NFL demonstram o compromisso da liga em ir ao encontro de seus fãs. Essa abordagem mostra a importância de qualquer marca se expandir, indo ao encontro de seu público-alvo em vez de esperar que eles venham até ela.

E, para gerar mais ansiedade nos fãs brasileiros, a cada momento parece mais perto o jogo no Brasil!

Um exemplo de sucesso em Londres

O autor deste artigo teve a oportunidade de assistir ao jogo entre Jaguars e Bills em Londres, onde pôde testemunhar as várias iniciativas que envolveram os fãs durante os dias que antecederam o evento. Isso incluiu o lançamento de uma colaboração entre Hype e NFL, além de um “Fan Event” que ofereceu produtos licenciados, áreas de alimentação, atividades, aulas de Flag Football e outras ações para envolver ainda mais os fãs.

Reflexões para o esporte Brasileiro

Em contrapartida, ao observar o mercado brasileiro, surge a questão: Quais ações os estão adotando para buscar novos fãs e explorar novos territórios? O exemplo da NFL nos lembra que a expansão bem-sucedida requer estratégia, inovação e um compromisso genuíno em se aproximar do público.

A NFL continua a ser um modelo de sucesso na expansão de sua marca e da paixão pelo Futebol Americano para além das fronteiras dos Estados Unidos. Seu compromisso em conquistar novos territórios e fãs serve como um lembrete importante de que o sucesso não ocorre por acaso, mas sim por meio de planejamento, ação estratégica e um profundo entendimento de seu público.

Para qualquer organização esportiva, a lição da NFL é clara: vá ao encontro de seus fãs e conquiste novos territórios.

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