Indústria

McLaren adquire créditos de carbono para reflorestar a Amazônia

Escuderia da Fórmula 1 fechou com a Mombak, responsável pela administração do Fundo de Reflorestamento da Amazônia

McLaren adquire créditos de carbono para reflorestar a Amazônia
Reflorestamento sendo efetuado em Mãe do Rio, no Pará - Raimundo Paccó / Divulgação

01 de dezembro de 2023

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A Mombak fechouum acordo com a McLaren Racing para fornecer à equipe créditos de remoção de carbono de alta qualidade de seus projetos na floresta amazônica brasileira.

Com a entrega de créditos de remoções feitas entre as safras de 2023 e 2025 a um preço médio de mais de US$50 por tonelada, o acordo poderá ajudar a moldar o nascente setor de remoção de carbono no Brasil.

“Na McLaren Racing, nós nos comprometemos a atingir o net zero até 2040 e a fazer nossa parte, de acordo com a ciência climática, para lidar com as mudanças climáticas. Uma grande parte disso é garantir que reduziremos as emissões em todas as nossas operações e na cadeia de suprimentos, mas sabemos que isso não é suficiente. Também temos que fazer algo a respeito do carbono existente na atmosfera terrestre, dos ecossistemas danificados e da perda de biodiversidade. É disso que trata o nosso Programa de Contribuição Climática. Estamos muito satisfeitos com a parceria com três projetos fantásticos que estão oferecendo soluções tangíveis e confiáveis para os impactos da mudança climática e estamos animados para ver o que podemos alcançar juntos”, disse Kim Wilson, Diretor de Sustentabilidade da McLaren Racing.

“Temos a honra de ser o fornecedor de serviços de remoção de carbono da McLaren Racing. Essa parceria não apenas apoia o plano de transição climática da McLaren, mas também ajuda a alimentar o reflorestamento nativo em grande escala na Floresta Amazônica”, celebrou Gabriel Silva, um dos fundadores da Mombak.

Para fornecer créditos de remoção de carbono à McLaren, o Fundo de Reflorestamento da Amazônia já iniciou grandes projetos de reflorestamento, incluindo o maior projeto de remoção de carbono nativo e biodiverso da Amazônia. Esse projeto inclui mais de 90 espécies de árvores nativas brasileiras, inclusive centenas de milhares de mudas de espécies ameaçadas de extinção, como Cedro Rosa, Castanheira, Itaúba e Mogno.

O projeto também teve um impacto positivo na comunidade do entorno, criando mais de 50 empregos formais para uma população marginalizada.

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