De acordo com o The European Club Finance and Investment Landscapte, estudo feito pela UEFA, os clubes europeus registraram recorde de faturamento de € 25,6 bilhões no ano passado. Por outro lado, os times estão cada vez mais endividados e amargaram prejuízo antes de impostos de € 800 milhões no período.
O documento destaca que ainda existem reflexos da Covid-19, que provocou perda de € 7 bilhões no faturamento dos times. Ainda que uma recuperação tenha ocorrido a partir da abertura dos estádios e consumo dos torcedores, os investimentos das equipes em reforços e salários segue sendo algo preocupante.
Segundo o relatório da Uefa, o nível de endividamento dos clubes da Europa aumentou 27% em comparação ao período que antecedeu a pandemia. Em 2022, este números já estava em € 25,7 bilhões, superando o faturamento recorde registrado em 2023.
“Toda empresa utiliza o financiamento da dívida, e o componente de capital de giro desse aumento é resultado natural do crescimento das receitas e dos custos. No entanto, os clubes têm, em parte, usado aumentos nos níveis de dívida para superá-los na pandemia”, destaca o documento.
Folha salarial
Na Ligue 1, cerca de 89% do faturamento dos clubes vai para o salário dos jogadores. O ranking segue com Itália (83%), Espanha (71%) e Inglaterra (68%).
O “destaque” neste quesito é Bundesliga, com apenas 59% das receitas indo para a folha de pagamento.
Ao todo, os clubes da Premier League destinaram € 4,3 bilhões com folha salarial em 2022, média de € 160 milhões por equipe. Na LaLiga, foram € 2,4 bilhões no período, já na Alemanha cerca de € 1,89 bilhão (média de € 89 milhões/equipe).
