Estados Unidos e México anunciaram a desistência da candidatura conjunta para sede da próxima Copa do Mundo Feminina, em 2027. Agora, restam apenas dois projetos na disputa: do Brasil e da aliança tripla envolvendo Alemanha/Bélgica/Holanda. A Fifa vai anunciar o resultado em 17 de maio, durante o congresso da entidade, que será realizado na Tailândia.
Em fevereiro, a entidade desembarcou no Brasil para realizar a vistoria técnica, visitando estádios e possíveis centros de treinamento. A candidatura europeia foi vistoriada em janeiro.
O projeto da candidatura brasileira contempla dez estádios, todos utilizados na Copa masculina de 2014, das seguintes cidades: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Manaus, Cuiabá, Brasília e Fortaleza.
“Estamos comprometidos em organizar um evento memorável e histórico. Após análise cuidadosa, sentimos que mudar o foco para 2031 nos permitirá promover a Copa do Mundo feminina mais bem-sucedida de todos os tempos”, disse o presidente da Federação Mexicana de Futebol, Ivar Sisniega, em comunicado.
Pouco depois do anúncio da desistência de Estados Unidos e México, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reiterou o desejo de ter o Brasil como país-sede.
“A CBF respondeu todas as exigências da Fifa e agora trabalha de forma incansável para obter os votos necessários para realizar, pela primeira vez na história, a Copa do Mundo feminina no nosso País”, destacou o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.