Pertencente ao Grupo City, que também é dono do Manchester City, o Girona poderá ser proibido de disputar a Champions League da próxima temporada. Classificado pela primeira vez para a competição, a equipe poderá ser impedida pela UEFA por conta da regra que veta que clubes de um mesmo proprietário participem da mesma edição.
Apesar disso, a entidade já flexibilizou a norma, levando em consideração que existem cada vez mais Multi-club Ownership (MCO).
No ano passado, a UEFA liberou três situações semelhantes para participarem de suas competições normalmente. O CFCB (Órgão de Controle Financeiro de Clubes da Uefa) permitiu na ocasião que Aston Villa e Vitória de Guimarães (V Sports), Brighton e USG (Tony Bloom), e Milan e Toulouse (RedBird Capital) participassem de forma simultânea.
Em todos esses casos, as equipes conseguiram provar a independência na gestão e foram autorizados pela entidade a jogarem as mesmas competições. Em todas as oportunidades, o único “veto” realizado foi relativo a possíveis negociações de atletas entre times do mesmo grupo.
De acordo com a ESPN, o Girona acredita que conseguirá provar à UEFA que possui autonomia em seu processo de tomada de decisões. Caso de fato concretize, a equipe receberá uma permissão especial da entidade, podendo disputar normalmente o maior torneio de clubes do mundo.
O City Group Football possui 47% das ações do Girona, além de ser proprietário de 86% do Manchester City. Além dessas equipes, a empresa também detém participação de outros clubes espalhados pelo mundo, incluindo New York City (Estados Unidos), Melbourne City (Austrália), Yokohama Marinos (Japão), Montevideo City Torque (Uruguai), Sichuan Jiuniu (China), Mumbai City FC (Índia), Lommel SK (Bélgica), Esperánce Troyes (França), Palermo FC (Itália), Bahia (Brasil) e Bolivar (Bolívia).