O anúncio da saída do banco BS2 do espaço máster da camisa do Flamengo fez com que a torcida se movimentasse nas redes sociais pedindo a chegada da Amazon ao mesmo espaço. E a especulação em torno deste acordo é antiga, já que em abril o próprio presidente do clube, Rodolfo Landim, confirmou que a negociação estava em curso.
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Antes do ano iniciar, o Flamengo tinha como expectativa faturar um total de R$ 108.7 milhões entre patrocínios, publicidade e royalties. No primeiro trimestre, antes da pandemia começar, o clube amealhou R$ 29.5 milhões. Sem público nos estádios e a receita com patrocínio prejudicada no momento, a proposta de R$ 38 milhões por temporada da empresa poderá compensar o atual prejuízo.
Além disso, há uma expectativa de uma aliança da FlaTv com o serviço de streaming Amazon Prime, em prol de conteúdos exclusivos para a Tv oficial do clube e até mesmo materiais distribuídos globalmente.
Em dezembro, o Fla já havia firmado uma parceria com a Amazon para uma série exclusiva sobre a trajetória no Mundial de Clubes, que acabou sendo vencido pelo Liverpool.
Desde o ano passado que a Amazon passou a intensificar sua atuação no mercado brasileiro. Primeiramente, com a operação da loja virtual. Depois, com sua plataforma de streaming, a Amazon Prime. Mais recentemente, com a venda do serviço de inteligência artificial Alexa com interação em português.
Importante lembrar que a gigante do e-commerce não possui histórico de patrocínio no esporte. No futebol, ela tem fechado acordos com clubes da Europa para assumir a gestão dos seus e-commerces. Com a Amazon, os times focam em ampliar a distribuição dos seus produtos licenciados já que a empresa atende mais de 200 mercados. O MKTEsportivo adiantou os acordos com a Inter de Milão, Valladolid, Napoli, Braga, Betis e Espanyol.