Não restam italianos no projeto da Superliga Europeia. Após Milan e Inter de Milão anunciarem que desistiram do projeto, chegou a vez da Juventus. Todos eram clubes fundadores da competição. Neste momento, restam apenas FC Barcelona e Real Madrid.
“A Juventus, embora permaneça convicta da validade dos pressupostos desportivos, comerciais e jurídicos do projeto, considera que atualmente tem possibilidades limitadas de se completar na forma em que foi inicialmente concebido. Continuamos comprometidos em construir valor de longo prazo para o clube e para todo o movimento futebolístico”, declarou a Juve em note divulgada em seu site oficial.
No início desta quarta-feira, Andrea Agnelli, presidente da Juventus e um dos principais impulsionadores da Superliga Europeia, já havia declaro que seria inviável a continuidade do torneio.
“Para ser franco e honesto, não me parece que seja possível continuar. Evidentemente, esse não é o caso”, disse em entrevista à agência Reuters.
A Superliga foi anunciada na noite de domingo (18) e sofreu muitas críticas de torcedores e entidades ligadas ao futebol. A Uefa chegou a dizer que os clubes seriam impedidos de participar da Champions League e que os jogadores ficariam de fora da Euro. Já na terça-feira, jogadores começaram a se manifestar contra a nova competição, com destaque para o manifesto do elenco do Liverpool, que chegou até mesmo a perder um patrocínio.