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Mesmo com pandemia, acordos de patrocínio aumentam no futebol europeu

Empresas driblaram a crise financeira e fecharam mais contratos dentro das cinco principais ligas do continente

Mesmo com pandemia, acordos de patrocínio aumentam no futebol europeu

10 de novembro de 2021

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Nem mesmo a crise causada pela pandemia fez o investimento nos clubes europeus diminuir. Prova disso, é que um levantamento feito pela KPMG mostrou que novos contratos de patrocínio ou mesmo aqueles renovados nas cinco principais ligas de futebol do continente aumentaram mais de 10%.

Na liderança está o Manchester United, que fechou um acordo de cinco temporadas com a TeamViewer por US$ 65.55 milhões por ano. O TOP 3 tem ainda a Juventus, que tem um contrato de três anos com a Jeep (US $ 54.30 milhões anuais) e, curiosamente, o RB Leipzig com a Red Bull (US $ 39.3 milhões).

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Neste contexto, apenas duas ligas aumentaram suas receitas comerciais na temporada: Premier League e a Bundesliga. Por outro lado, a LaLiga registrou uma diminuição de 2.5% nos seus ganhos, apesar de uma mudança de cenário, principalmente em transmissões. A Premier League conseguiu aumentar as receitas comerciais em quase € 200 milhões, um incremento de 12% em relação a 2019/2020.

Sempre segundo a KPMG, o valor dos principais contratos de patrocínio de camisa parece ter estabilizado, enquanto os contratos com fornecedores de uniformes, como Nike, adidas e PUMA, parecem ter sido menos afetados pela pandemia. A empresa de consultoria destaca que “apenas uma minoria dos clubes teve que procurar novos patrocinadores principais de camisas ou fornecedores de uniformes”, embora haja “maior cautela por parte das marcas ao bloquearem seus investimentos visando o longo prazo”.

Por fim, desde o início da pandemia, mais de 40 acordos de patrocínio de camisas foram fechados nas cinco ligas (incluindo também a italiana e francesa), representando uma redução de menos de 1% em comparação com os últimos acordos pré-pandemia. A duração média desses contratos diminuiu de 2,6 anos para 1,8 ano, com os contratos de um ano assinados com maior frequência.

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