Patrocínio

Com destaque para o mercado de apostas, NFL se aproxima de US$ 2 bilhões com patrocínios

Segundo a consultoria IEG, o faturamento da liga foi de US$ 1,8 bilhão, incremento de 12% em relação à 2020

Com destaque para o mercado de apostas, NFL se aproxima de US$ 2 bilhões com patrocínios

27 de janeiro de 2022

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A NFL se aproximou dos US$ 2 bilhões em patrocínios. Com destaque para os segmentos de apostas e de tecnologia, segundo a consultoria IEG, o faturamento da liga de futebol americano foi de US$ 1,8 bilhão, incremento de 12% em relação à 2020.

Em apostas, DraftKings, FanDuel e Caesars fecharam com a NFL em 2021, com contratos de cinco anos que totalizam quase US$ 1 bilhão. Há ainda contratos menores, com BetMGM, WynnBET, Fox Bet e PointsBet.

Importante destacar que as empresas chegam na NFL com aportes de três a sete anos, ao custo de pelo menos US$ 10 milhões por temporada. As de maior porte podem pagar até US$ 200 milhões anuais. Este é o caso da Verizon, que paga à liga mais de US$ 300 milhões por temporada.

“Os patrocínios não vêm de lugares tradicionais. Estão vindo de setores emergentes. Não estamos apenas vendo talentos emergentes no campo; estamos vendo categorias emergentes.”, analisa Peter Laatz, diretor administrativo global do IEG.

Apesar das emergentes casas de apostas, em valores, o segmento de tecnologia figurou em primeiro lugar liderado pela Microsoft (como não lembrar do caso envolvendo Tom Brady?). Ela investe US$ 100 milhões pelo patrocínio e coloca o Surface como tablet oficial da liga. Apostas e bebidas alcoólicas fecham o TOP 3. Em dezembro, a liga renovou seu acordo com a Anheuser-Busch, que paga mais de US$ 250 milhões por ano por direitos de ser a cerveja e o hard seltzer (refrigerante com álcool) oficiais.

Se os patrocínios para toda a liga cresceram 23%, as equipes conseguiram um incremento de apenas 4% de receita com parceiros.

Para aumentar o faturamento dos times, a NFL concedeu permissão para 18 equipes comercializassem suas propriedades em 26 países, incluindo Brasil, Canadá, Alemanha, México e Reino Unido. Por aqui, será o Miami Dolphins.

Se abraçou as apostas após um amplo movimento de regulamentação, a NFL ainda segue com barreira em relação aos players de criptomoedas. Em outubro, o tema foi discutido em reuniões realizadas em Nova York entre proprietários de franquias.

“Eles são cuidadosos em não entrar em acordos especulativos que possam causar retrocesso. O que eles estão deixando de lado agora é o risco”, acredita Laatz.

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