O Sevilla apresentou lucro na temporada 2021/2022. Foram € 4,5 milhões no primeiro semestre, contra € 6,5 milhões que registrou entre julho e dezembro de 2021, período em que a pandemia impactou fortemente os cofres dos clubes.
Segundo o site 2Playbook, uma melhor exploração do Estádio Ramón Sánchez Pizjuán e a venda de jogadores foram fundamentais para o número positivo. A venda de Bryan Gil gerou € 25 milhões, dos quais € 18.3 milhões ficaram com o time espanhol.
A reabertura do estádio ao público permitiu ao clube recuperar parte das receitas de matchday. Entre junho e dezembro, o Sevilla faturou € 7,5 milhões com seus sócios, sendo fundamental para o crescimento de 15% do volume de negócios, alcançando um total de € 112,9 milhões.
Os bônus oriundos de competições representaram € 52,6 milhões. Do total, os torneios nacionais contribuíram com € 874 mil de bilheteria. O restante veio da participação na Champions League, sendo eliminado ainda na fase de grupos.
No âmbito comercial, a chegada da fintech Naga como patrocinadora máster e outros acordos de patrocínio fechados a primeira metade da temporada geraram um aumento de 39% no faturamento com esta frente (€ 11.29 milhões).
Até pela presença na Champions League, o Sevilla aumentou os gastos com salários do elenco em 19%, chegando a € 63.9 milhões. No total, foram € 77.3 milhões somente de folha. No quatro de funcionários, foram 40 empregados a mais em relação ao final de 2020.
Por novas receitas, o MKTEsportivo detalhou a reforma do Estádio Ramón Sánchez Pizjuán. O clube investirá cerca de € 200 milhões na reconstrução do local, que será tocada em conjunto com a Legends, mesma parceira do Real Madrid. O objetivo é que o local possa receber 60 mil pessoas. Atualmente, o time conta com 40 mil associados com direito a cadeira.
Agora, para financiar seus projetos, o Sevilla terá uma verba de € 127 milhões da CVC por meio do Plano Impulso, criado pela empresa de capital de risco com a LaLiga.
