A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deseja bancar a Série B por quatro anos. Se for adiante, o novo vínculo garantiria a distribuição de um valor mínimo de R$ 210 milhões anuais aos clubes. E isso não caiu bem entre os clubes da Liga Forte Futebol (LFF).
O bloco já fechou um acordo com a Life Capital Partners e a Serengeti Asset Management para a venda de 20% da futura liga brasileira de clubes. O valor pode chegar a US$ 950 milhões, caso haja a participação de pelo menos 36 dos 40 times das Séries A e B. Neste momento, a LFF conta com 26 clubes das três divisões.
O objetivo é que a proposta feita pela CBF seja debatida entre todos os dirigentes para que exista um comum acordo. Neste momento, os quatro anos propostos são considerados longos pela LFF, uma vez que diversas movimentações podem ocorrer no período.
Na Liga Forte Futebol, os times que jogarão a B em 2023 são: ABC, Atlético-GO, Avaí, Ceará, Chapecoense, CRB, Criciúma, Juventude, Londrina, Sport, Vila Nova-GO e Tombense.
Por outro lado, os clubes da segundona que estão na Libra são favoráveis ao acordo com a CBF (Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Ponte Preta, Sampaio Corrêa e Vitória). No entanto, o bloco ainda não assinou contrato com seu possível investidor, a Mubadala Capital, que fez proposta de US$ 900 milhões para adquirir 20% dos direitos comerciais da futura liga. Se isso acontecer, o cenário pode mudar.
A proposta da CBF é de R$ 210 milhões pelos direitos de TV e de marketing da competição em 2023. Ela ainda prevê reajustes anuais com remuneração em 2026, no último ano de contrato, de R$ 230 milhões.
A decisão deve ser comunicada nesta quinta-feira (9), em reunião marcada na sede da confederação, no Rio de Janeiro. Neste cenário, a Band ganhou força.
