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Bélgica, Holanda e Alemanha concorrerão com o Brasil para sede da Copa Feminina 2027

Países europeus oficializaram candidatura conjunta para receber o torneio, com a promessa de uma competição "compacta"

Bélgica, Holanda e Alemanha concorrerão com o Brasil para sede da Copa Feminina 2027

26 de outubro de 2023

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Bélgica, Holanda e Alemanha oficializaram candidatura conjunta para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027.

No comunicado oficial, a chapa, batizada de BNG2027 (em referência a Belgium, Netherlands e Germany), prometeu a organização de um Mundial “compacto”, dizendo que oferecerá “uma configuração logística que garantirá uma experiência excepcional para os fãs por meio de alojamentos e ligações de transporte da mais alta qualidade”.

“Os jogos serão disputados em uma área compacta centrada na fronteira dos nossos três países para limitar as viagens e cumprir objetivos ambiciosos em torno da sustentabilidade, que está no centro de todo o planejamento operacional e logístico”, destacou o comunicado.

Por enquanto, os belgas ainda não apresentaram quais cidades receberiam os jogos. Os holandeses citaram Amsterdã, Eindhoven, Roterdã, Heerenveen e Enschede como possíveis sedes, enquanto os alemães indicaram Gelsenkirchen, Dortmund, Düsseldorf e Colônia.

Segundo a mídia belga, o Estádio Rei Balduíno, que serve como uma espécie de estádio nacional, não estará na lista. Há cerca de dez dias, era lá que Bélgica e Suécia se enfrentavam pelas Eliminatórias da Euro 2024 quando um ataque terrorista com arma de fogo no centro de Bruxelas deixou dois torcedores suecos mortos. A partida foi suspensa.

Até o momento, a candidatura europeia tripla tem três rivais para 2027: Estados Unidos, África do Sul e Brasil. A candidatura norte-americana é considerada a favorita pelo fato de que o país receberá um ano antes o Mundial Masculino (ao lado de Canadá e México), ou seja, terá a estrutura 100% pronta e testada, além de ter a estimativa de gerar cerca de US$ 11 bilhões de retorno financeiro.

Para África do Sul e Brasil, o que pode pesar a favor é a vontade recente da Fifa de fazer um rodízio de sedes pelos continentes. A África e a América do Sul nunca receberam o Mundial Feminino.

Em outro comunicado em conjunto, Pascale Van Damme, Just Spee e Bern Neuendorf, presidentes das federações nacionais da Bélgica (RBFA), da Holanda (KNVB) e da Alemanha (DFB), respectivamente, afirmaram que o BNG2027 “proporcionará um torneio de qualidade incomparável tanto para as equipes participantes como para os torcedores de todo o mundo que procuram saborear “a experiência única e a emoção do futebol internacional de elite”.

Os países candidatos devem apresentar seus relatórios finais até o dia 8 de dezembro. A escolha da(s) sede(s) será feita pela Fifa no 75º Congresso da entidade, marcado para maio de 2024, em Bangcoc, na Tailândia.

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